2017, um ano pra ser lembrado

Goiás

Saudações esmeraldinas!

 

Ao contrário do que muitos pensam o ano de 2017 tem de ser lembrado sim, e jamais deverá ser esquecido.

Tem de ser lembrado pois um time de futebol sério, não pode se dar ao luxo de ter mais de 40 atletas em seu elenco, tem de ser lembrado que um time que se diz profissional não pode ter oito trocas de comando técnico durante uma temporada.

Tem de ser lembrado que um clube com uma receita infinitamente superior a 90% dos concorrentes não tem a capacidade de ter um aproveitamento de 50% dos pontos.

E para não me alongar muito tem de ser lembrado que um clube com uma história e estrutura como o Goiás Esporte Clube, não pode ser refém de um bando de boleiros sem compromisso como foi em 2017.

O elenco de 2017, sem dúvida alguma (salvo algumas poucas exceções) foi MEDONHO. Um dos piores da história da tradicional equipe alviverde. E já tivemos alguns elencos muito ruins no passado. Em especial, na década de 90, mas nada que se compare a este.

Para piorar, era visível a falta de comprometimento de alguns. Isto sem falar na falta de qualidade técnica. Até “jogador” (visivelmente fora de forma) teve que ser utilizado, por falta absoluta de opção num elenco inchado e fraco tecnicamente.

Do elenco que vinha sendo utilizado, na reta final, eu só ficaria com Marcelo Rangel (um dos poucos que se salva nesta campanha pífia.), os zagueiros Fabio Sanches e Deivid Duarte (o segundo por ser oriundo da base e ainda enxergo um potencial) e os volantes Eliezer (pela qualidade que conseguiu mostrar) e Leo Sena (que se mostrar um pouco mais de vontade e humildade tem futuro), e Thiago Luiz, que mesmo não jogando todos os jogos foi o líder de assistências nesta temporada.

Não dá para ficar com uma base, quando essa base é ruim, o elenco de 2017 é péssimo, então, que se inicie um trabalho do zero e que de totais condições e liberdade ao treinador e mande embora o fraco elenco – principal responsável pela campanha vexatória do Goiás na competição.

Claro que a questão política (e consequente más administrações no futebol) do clube vem influenciando na derrocada do time em campo.  Mas, se temos um bom elenco ou, pelo menos, um elenco COMPROMETIDO, no mínimo teríamos brigado pelo acesso e não ficado a reta final inteira sem vencer.

Curioso notar que, depois que Hélio dos Anjos chegou, o mesmo elenco passou a dar melhores resultados. Mas, diante da falta de qualidade e comprometimento do grupo, tirou leite de pedra, até onde deu. Nem Tite subiria um time com um elenco tão fraco e suas faltas de opções técnicas e táticas.

É preciso que o clube se reerga e seja o velho e bom Goiás, dos tempos de Lincoln, de Araújo. Ou mais recentemente, quando subimos da série B para série A, em 2011, sem nem uma derrota dentro do Serra Dourada. É preciso ter o passado de volta, para poder temos um futuro.

Cornetadas:

Como se não basta a campanha ridícula e de todas as decepções de 2017, para fechar com chave de ouro a “JESTÃO” esmeraldina, trouxe de volta o principal responsável pela montagem do pior time do Goiás nas últimas décadas, o Sr. Harlei Menezes, falarei desta volta no próximo post.

Túlio Guerreiro tem tudo para fazer um excelente trabalho, porém deverá ter total autonomia, e se mostrar fora de campo a mesma seriedade que demonstrou enquanto esteve em campo na sua vitoriosa carreia, não irá aceitar interferências no seu trabalho, e também conhecedor da “JESTÃO” esmeraldina acredito que sua passagem a frente do futebol do Goiás será breve.

 

Por hoje é só, uma boa semana a todos.