Cada vez menor!

Foto: Site Oficial Goiás Esporte Clube

Caros esmeraldinos, nossa torcida anda muito fria, decepcionada e descrente com o time. A nação esmeraldina está a cada dia que passa mais distante. Vários fatores contribuem para que esse distanciamento aconteça e um dos principais é, com certeza, a frieza com que a direção do clube trata o futebol e as várias mentiras contadas pelo Sérgio “Pinóquio” Rassi. Passou todo o ano de 2015 mentindo para a torcida, caímos para a segundona, 2016 mentiu o ano inteiro e corremos risco de cair pra série C, conseguimos nos manter na B e começou o ano de 2017 mentindo novamente… Cuidado, Doutor, isso está virando um vício digno dos políticos.

Como administrador de números, contas e dinheiro o Doutor Sergio Rassi faz um trabalho até bom (pelo menos é o que parece já que nada no Goiás é transparente),  porém ele só se esqueceu de um detalhe: o coração do torcedor… Logo ele que é um cardiologista respeitado… O coração da nação esmeraldina está cansado! Cansado de doer, cansado de ver esse time cada dia maior fora de campo e menor dentro de campo. Cadê a alegria de sair de casa para seguir confiante rumo ao Serra para ver, se não uma vitória, pelo menos um espetáculo? Sair de casa para ver um futebol bonito, envolvente, respeitado por todo o Brasil… Infelizmente hoje os que ainda vão ao Serra são testemunhas de um futebol burocrático, fraco, sem ambição… um time que joga apenas para cumprir tabela, parece não fazer a mínima diferença se ganha ou perde. Lembro-me com um que de nostalgia quando sufocávamos os adversários, independente de quem fosse, partíamos pra cima, jogávamos buscando sempre a vitória, claro que às vezes perdíamos, mas sempre entrávamos para vencer. Oh saudade! Saudade do Maestro Paulo Baier, do Samurai Rodrigo Tabata, dos matadores Dimba, Souza, Dill, Tulio, Baltazar, Rafael Moura… Do “entortador” Araújo, do “pulguinha” Josué, do abusado Alex Dias, dos guerreiros Tulio, Romerito, Romeu, Reidner, Amaral e Marabá, dos craques Fernandão, Walter, Iarley, Ricardo Goulart, Evair… Dos meninos Weliton, Toloi, Ernando, dos “xerifes” Silvio Criciúma, Álvaro, André Cruz, André Dias, Rodrigo, Leandro Euzébio… Enfim, saudades de sentir meu coração batendo mais forte em dia de jogo, de esperar ansioso pela próxima partida pra ver mais uma vez meu time jogar.

Uns irão dizer que hoje o futebol evoluiu, se profissionalizou, que tem que ser administrado como uma empresa. Ok! Concordo! Só que é extremamente necessário encontrar aí nesse ínterim uma solução urgente… Encontra um meio termo entre a razão e a emoção. Futebol é paixão… Amor é o que move o torcedor e ninguém ama uma empresa a não ser seus proprietários… Ninguém torce por uma empresa, ninguém paga ingresso para ver um produto… Amamos, torcemos e pagamos ingresso para ver nosso time lutar, dar espetáculo, buscar vitórias e títulos. Não queremos nem saber o que se passa fora do campo, queremos ver dentro de campo um time que nos faça esquecer, pelo menos por 90 minutos, os problemas do dia-a-dia. Queremos um time que tenha ambição, ousadia e nos represente… Agora se for levar ao pé da letra a administração da paixão de milhões como se fosse uma empresa é o inicio do fim… A torcida não aceita mais ser ignorada, ser enganada, ser manipulada… Somos uma torcida exigente e pensante. Se até hoje, mesmo com a ausência de público e as críticas que inundam as redes sociais, a diretoria não percebeu que não queremos e não aceitamos apenas competir, ainda mais na série B? Esta na hora de rever os conceitos. De que adianta um time com dinheiro e sem torcida? Doutor Sergio Rassi, um cardiologista que ignora o coração esmeraldino, pare de mentir, seja homem e peite o velhinho ou peça pra sair…

Saudações esmeraldinas e até qualquer hora!
Twitter@Rylber_Gyn.