Presidente dá dicas sobre possível substituto de Carlos Eduardo no Goiás

Goiás
Foto: Jorge Luiz/ Ascom Paysandu

Em entrevista para a Rádio Sagres 730, o presidente Marcelo Almeida deu dicas sobre o possível substituto de Carlos Eduardo, que foi vendido para o Pyramids, do Egito, na semana passada. O dirigente revelou conversas com o técnico Ney Franco, mas garantiu que o possível reforço não será aposta e será para assumir a titularidade no ataque esmeraldino.

“Sem dúvida. O Carlos Eduardo era um homem de referência. É um atleta muito veloz, que sem dúvida nenhuma vai nos fazer falta. Ele fazia a diferença. O Ney já nos solicitou a reposição dessa peça e caso essa figura venha a chegar tem que vestir a camisa e jogar. Não pode ser aposta, tem que pessoa que temos na mente que seja uma pessoa de qualidade e vai chegar e ajudar tanto como o Carlos Eduardo ajudou”, diz.

Questionado sobre a venda de Carlos Eduardo, o presidente deu mais detalhes sobre o negócio: “A negociação foi feita por completo. Historicamente poucas vezes o Goiás fez negociação detendo um percentual para o futuro. O Carlos Eduardo foi negociado em toda a sua totalidade. Houve apenas um remanejamento, pois tínhamos um percentual e esse percentual foi remanejado nessa negociação. Nós sempre tínhamos em mente fazer uma boa negociação. Chegou uma proposta, nós avaliamos e para ficar de fato boa tinha essa necessidade de remanejar os percentuais”, completou.

Por fim, Marcelo Almeida explicou detalhes da parceria que fez com o clube árabe: “O Goiás, diferente de outros do Brasil, entende que tem que começar a transpor outras barreiras e começar a se mostrar para o mundo. Vários outros clubes do futebol brasileiro já fazem isso. O Atlético Paranaense faz isso com muita maestria. Nós temos o nosso produto, que são os nossos jogadores, e o produto de jogador brasileiro é muito valorizado. É uma pena termos saído precocemente dessa Copa do Mundo, porque no cenário mundial se estivéssemos indo mais à frente a figura do atleta ganharia uma valorização muito grande. Ele já tem essa valorização, basta que nós saibamos colocar nosso produto na prateleira. O mercado mundial é muito grande, agora, acho que o Goiás tem que explorar. O Goiás tem que ir lá fora e mostrar o que ele tem. As pessoas nunca acreditam no que temos aqui dentro. Então, o mais importante é que saibamos valorizar o que temos”, completou.