Chega de apostas, queremos realidades.

   Quinta feira de ressaca moral esmeraldina. Mais uma derrota na Serrinha, dessa vez para o inexpressivo e quase amador Iporá, com direito a comemoração de gol por parte do adversário simbolizando um “acabou” aos 15 minutos do segundo tempo. Vergonhoso? Não para a gestão Rassi. Afinal, só mais um vexame diante de tantos outros como Botafogo-PB, Ituano e Brasília, sem contar as temporadas pífias desde que esse senhor entrou no comando do Goiás. Escuto ainda muitos argumentos de quem ainda defende essa diretoria, alguns como: “O time ainda está em formação”; “O time estava desfalcado ontem”; “Já estávamos classificados”. A pergunta que não cala é: Mesmo com o time completo, em qual jogo esse ano jogamos consideravelmente bem? Respondo: Nenhum.

   É uma vergonha um clube do porte do Goiás implorar para receber faltas na entrada da área, porque só consegue fazer gol assim, time descompactado, sem aproximação e tem jogador que vai a imprensa argumentar que tem gente que “torce contra” se referindo as vaias da torcida ao péssimo futebol apresentado mesmo após uma vitória. Esse mesmo jogador que após a saída do Kleina não conseguiu criar nada, dar um passe, jogador experiente e rodado e que ontem fugiu dos microfones porque o time perdeu vergonhosamente. É preciso dar a cara pra bater nas horas boas (após as vitórias) e nas ruins também (após as derrotas), ainda mais para um jogador que aparentemente é o líder do grupo.

   Após dito tudo isso, poderia aqui dizer ainda muito mais, mas resumo em dizer que os problemas de 2016 se perduram em 2017 e prefiro apresentar uma solução. Essa semana nosso querido presidente afirmou: “Se contratarmos um treinador caro e de bom porte, não teremos condições de trazer 2 ou 3 jogadores de bom porte para resolver os problemas pontuais da equipe”. Pois eu digo sr. Rassi, traga o treinador! O melhor disponível! Pois se tratando dessa diretoria, conhecendo como conheço, não virá nem treinador nem jogador para resolver o problema. E digo mais, traga agora! Não cometa o mesmo erro de 2016 ao bancar Léo Condé quando tivemos uma parada e duas semanas completas de treinamento. E digo o nome: Levir Culpi. Invista nesse senhor, conhecedor de futebol, entende taticamente e principalmente sabe colocar a boleirada em seu devido lugar, um treinador maior que o Goiás e maior que os jogadores que aqui estão. Esgote suas forças para trazê-lo! Em caso de insucesso, ainda darei duas opções que não são a nível Levir, mas talvez possam corresponder: Marcelo Oliveira e Ricardo Gomes. Mas reafirmo, esgotem suas forças no Levir Culpi, sem desculpas, sem entrevistas dizendo que “não deu” ou prometendo algo, como foi prometido lutar pelo título em 2015, viu!?

   Ao Rassi, termine seu mandato pelo menos deixando o Goiás onde pegou, na série A, o senhor tem 7 meses para isso, talvez assim esqueçamos das sucessivas vergonhas que nos fizeram passar. Ah, antes que eu me esqueça, chega de ser um presidente “gente boa”, bata a mão na mesa e exija uma reação desses jogadores. Aos jogadores, um pouco de raça, amor pelo pão em sua mesa, amor por sua profissão, solidariedade para com os torcedores que sofrem por anos com campanhas pífias, recado principalmente a essa base que se mostra cada vez mais fraca tendo em vista que o “destaque” de nossa base veio da Copa SP Jrs e não fez sua formação aqui. Aos medalhões, que esse ano é nosso camisa 10, treinamento, foco, espírito de equipe e vontade de vencer, que está faltando né!? Chega de preguiça! E por fim, a preparação física do Goiás, assistam aos jogos e vejam seus jogadores com 5 metros de língua pra fora tomando pressão de um Vila Nova no final do jogo. Muita coisa precisa mudar, então, mudem!

   Para finalizar, sinalizo minha opinião sobre as deficiências do time: Precisamos urgente de um lateral direito, um lateral esquerdo, um zagueiro, um centroavante e um atacante rápido. Peças PONTUAIS, para já! Caso não cheguem, esperem um campeonato como o de 2016, cheio de sustos e uma posição vergonhosa na tabela.