Goiás, um paciente terminal

Saudações nação esmeraldina!

A conceituação de paciente terminal não é algo simples de ser estabelecido, embora uma das melhores definições seja: É quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece inevitável e previsível. O paciente se torna “irrecuperável” e caminha para a morte, sem que se consiga reverter este caminhar.

Este hoje é o retrato do Goiás Esporte Clube, um time que num passado não muito distante era considerado uma equipe média da Série A, que frequentemente incomodava os grandes clubes seja dentro ou fora de casa, que era figurinha carimbada nos torneios sul-americanos, que hoje caminha a passos largos para ser um mero coadjuvante da série B.

O departamento de futebol do Goiás é uma piada. Começou com um ex-jogador, que passou da condição de ídolo para pernona no grata e termina num veterinário que só está no cargo por ser um conhecido puxa saco do “imperador esmeraldino” e tá servindo apenas de testa de ferro. Além de mais alguns que nunca viram uma bola na vida.

“Mas diretor não entra em campo”, dizem alguns babões. Não, mas contribui diretamente pra tudo o que acontece nas quatro linhas, inclusive insistir em treinador ruim e alisar a cabeça de jogador que não tem compromisso.

Culpar o treinador  é sempre o mais fácil, até porque Sergio Soares nem deveria ter vindo, não nas condições, por ele impotas e aceito pela direção esmeraldina, também não sou defensor da efetivação de Silvio Criciúma, até porque o Verdão necessita de um treinador maior que o elenco, um nome que imponha respeito, e todos nós sabemos que o verdadeiro mal, a verdadeira enfermidade que acomete o Verdão tem nomes e sobrenomes: Hailé Pinheiro e Sergio Rassi.

Essa diretoria transformou o Goiás num clube que se acostumou com a derrota. Bastava ver o pessimismo de muitos torcedores antes dos jogos pra entender bem isso. Precisamos urgentemente de uma mudança no comando do futebol, aliás, precisamos de uma mudança geral no Verdão, precisamos ter novamente dirigentes com gana de vencedor e não os que acham normal perder.

Atletas descompromissados também, é que o não falta nesse elenco. Goiá virou o clube das redes sociais e do chinelinho, cheio de postagem engana trouxa, com mentirosas declarações de amor ao clube etc. Mas dentro de campo são poucos os que dão sangue.

Admitir que se esgotaram os recursos para o resgate da imagem hoje totalmente arranhada do Goiás, não significa que não há mais o que fazer.

Por hoje é só, uma boa semana a todos.