“Quando liberarem as atividades não vai haver lugar mais seguro do que treino de futebol, jogo de futebol. As medidas que preparamos são altamente restritivas do ponto benéfico para a saúde de todos”, explicou o médico. Pagura, também comentou sobre as comemorações dos jogadores após os gols e disse que é imprescindível evitar aglomerações. “O barulho do silêncio é a nova tônica que a gente vai ver no futebol. O abraço, a comemoração, “hoje tem gol do Gabigol, dancinha… isso não vai existir”, pontuou.
Pagura que é neurocirurgião, ouviu mais de 100 médicos para fazer o novo protocolo médico. Além de ter pedido a opinião de várias instituições médicas pelo país. Sobre a comparação com outros países o médico comentou: “Alemanha resolveu os problemas deles, mas não podemos nos comparar com eles, tem a diferença econômica. Mas vamos ter testagem sim, não podemos fazer teste de RT-PCR em cada um porque pode demorar, tem que esperar entre o 3º e o 7º dia, então teria que testar e isolar. Outro, fazer em 380 jogos, que é só da Série A. E mais de mil em outras séries. É inviável RT-PCR para todos”, finalizou.
A CBF ainda não se pronunciou diante do novo calendário para o decorrer da temporada, mas alguns times já treinam com bola, que é o caso da dupla Grêmio e Internacional, no Rio Grande do Sul. O país, já possui mais de 14 mil mortes confirmadas pela Covid-19 e o número cresce substancialmente. O Brasil já é o 6º país com mais número de casos confirmados em todo o mundo.
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