Reforços no Goiás: Paulo Autuori fala sobre a chegada de novos jogadores ao Verdão

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Paulo Autuori e Paulo Rogério Pinheiro - Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC

Com o anúncio de Paulo Autuori pelo Goiás, muitos torcedores esmeraldinos criaram uma enorme expectativa quanto a chegada de reforços ao clube. Por ser uma pessoa muito influente no mundo da bola, Autuori tem contato e boas relações com diversos empresários e atletas. Assim, parte da torcida acredita que nomes de maior impacto podem chegar ao clube ainda antes do início do Campeonato Brasileiro da Série A.

Até o momento, o clube contratou sete jogadores visando essa temporada, foram eles: os zagueiros Everson e Caetano, o lateral-direito Maguinho, o volante Auremir e os atacantes Vinícius, Pedro Raul e Luan. No entanto, a diretoria ainda enxerga deficiências que podem ser melhoradas no atual elenco. Entre as principais carências estão: um zagueiro que atue pelo lado direito do campo, um camisa 10 que possa brigar por posição com Élvis, além de mais um, ou dois, atacantes de beirada.

Paulo Autuori fala sobre a chegada de reforços ao Goiás

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Paulo Autuori em apresentação pelo Goiás – Foto: Rosiron Rodrigues

O futebol brasileiro passou por momentos de muita mediocridade em relação a algumas ideias que tem haver com futebol, por exemplo: “a equipe que melhor contratou é a equipe que contratou 14, 15 jogadores”. Isso é um grande equivoco, porque a equipe que necessita de contratar essa quantidade de jogadores, significa que não fez nada no ano anterior. Não criou nenhum tipo de estrutura que permite-se entender aonde estão os pontos débeis e aonde se deve atacar.

Na segunda situação, é contratar por contratar, em relação apenas ao nome de um jogador. Eu estou aqui para junto com o presidente e com o Harlei, não julgar resultados, mas analisar trabalho. Quando se fala nisso, é preciso se dar condição para ter um ciclo, para que ao fim desse ciclo realmente possamos ter uma análise concreta daquilo que foi a debilidade, as fraquezas e as fortalezas de um trabalho.

Currículo tem sua importância, mas eu não acredito nisso. Acredito na capacidade da pessoa de ser forte e principalmente estar num mundo competitivo como o nosso. Não dá para analisar hoje o futebol sem suas vertentes sociais, filosóficas e antropológicas. O que nós queremos é convicção para colocar isso em prática no dia a dia. Então já dou o recado até para os nossos companheiros empresário, que nós não vamos trazer um jogador só pelo seu nome.

Qualquer indicação, seja de quem for, vai passar por um processo claro, simples e efetivo de análise. A partir do momento que cometermos um erro, não vamos buscar uma pessoa para personificar o erro, já que o erro será do nosso sistema – explicou Paulo Autuori. 

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