Kappa? Que nada. O Goiás agiu primeiro…

Muito me assusta ver a torcida esmeraldina criticar o Goiás por uma simples postagem do perfil oficial da Kappa no Facebook, onde a empresa diz que irá tomar as medidas cabíveis contra o novo contrato do clube com a Dry World. Espertinhos eles, não é mesmo? Bobinhos são os torcedores que criticam também, afinal se somarem dois mais dois, vão ver quem é o errado da história.

kappa-logo

A Kappa não cumpriu com a maioria das suas promessas ao Goiás. Não fez lojas, não cedeu uniformes em tempo hábil, e o principal: levou o ano inteiro para colocar à venda o terceiro uniforme do clube, com a fantástica ideia da assinatura dos torcedores do Nação Esmeraldina. De que adianta lançar depois do fim do campeonato? Isso mesmo, nada!

O clube perdeu a paciência. E nem precisava saber informações lá de dentro para concluir isso. A logística de entrega de material era falha. Aliás, os problemas na entrega dos materiais eram recorrentes, fator inclusive primordial para o desejo de rescisão do contrato. A logística falha não foi por culpa do Goiás. Uma marca que não cumpre prazos, não merece sequer respeito de quem contrata.

E a qualidade do material? Confesso que no ano passado, não comprei camisas do Goiás. Mas, fui presenteado com o segundo uniforme do time. Antigamente, via a Kappa como um material de qualidade, mas após a primeira lavagem do mesmo, percebi que aquilo não era camisa que valesse R$179,90, não pelo time, mas pela qualidade do tecido, das costuras, e principalmente, dos números silkados.

Como se não bastasse o chilique nas redes sociais da Kappa (clique aqui para abir a página oficial da marca no Facebook), ainda demonstrou – ou fingiu – a empresa em não conhecer realmente a vontade do Goiás, que era a de rescindir o contrato já alguns meses, após insistências e insistências com o tratamento falho e indecoroso com o clube.

O resultado veio ali mesmo, na postagem de reclamação no Facebook: torcedores não só do Goiás, mas torcedores de clubes como Brasil de Pelotas, Juventude, Criciúma, Guarani, Fortaleza, dentre outros, caíram matando – e com razão – falando da falta de qualidade dos materiais da marca, bem como a falta de compromisso com o prazo de entrega dos uniformes. Um torcedor do Criciúma, inclusive, reclama que não foram entregues materiais por lá para a base durante 1 (um) ano.

Vou mostrar alguns 'prints' para vocês verem:

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Cliquem em cada um deles para ampliar. E, caso queiram conferir mais, basta entrar no link acima e buscar a publicação.

Sobre a rescisão do Goiás:

É óbvio que a decisão do clube foi correta. Quando fazemos um contrato e ele não é cumprido, não é necessário que se vá a justiça para que seja rescindido. A simples falta do cumprimento de cláusulas enseja a rescisão do contrato por um dos lados. E isso foi feito! Ao contrário do que eles dizem, a rescisão unilateral foi feita por uma Notificação Extrajudicial, enviada por Correios por ordem de um cartório, com Aviso de Recebimento.

Ou seja, não é válido o argumento do não conhecimento da empresa acerca da insatisfação do clube e do desejo de rescisão com tudo que foi descumprido. A maioria da torcida não gosta da marca. O material é caro. e de qualidade duvidosa. As entregas não são feitas, e ainda querem argumentar em cima disso? Poupem-me, o Goiás não pode parar, e precisa ter uma empresa confiável de fornecimento neste ano de recuperação e de busca do torcedor de volta aos estádios.

Aliás, parabéns ao Goiás. A Dry World agrada muito!