O presidente Sérgio Rassi cedeu entrevista para explicar tudo – e mais um pouco – do fechamento de acordo com a Caixa Econômica Federal. A novela, que durou anos, finalmente encerrou com um final feliz, e isso deve ser fundamental para uma busca ao objetivo principal desta temporada: o acesso a Série A 2017. Confira trechos da entrevista.
Caixa Econômica Federal:
Sobre a parceria, Rassi comemorou o fechamento do negócio. “Foi com grande alegria que recebemos o parecer positivo da Caixa Econômica Federal. Nos próximos dias, vamos selar a assinatura do contrato, concretizando esta histórica parceria que, para o Goiás, é a realização de um sonho," disse eufórico.
Sobre o destino do dinheiro oriundo deste patrocínio, Rassi fez questão de informar para onde vai. "O Goiás nunca na sua história teve um patrocínio desta monta. O torcedor pode ter certeza que esse valor será direcionado exclusivamente ao futebol. Nossas dívidas estão todas sanadas, encaminhadas e negociadas, portanto, não precisamos desviar esse dinheiro para a quitação das mesmas", disse, e reiterou: "Vamos investir 100% no futebol. Todos estão muito confiantes na volta por cima do Goiás e trabalhando forte para que os resultados aconteçam o quanto antes."
Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás E.C.
Sérgio Rassi também fez questão de agradecer a todos que o ajudaram na busca deste patrocínio. “Muitas pessoas se dedicaram à nossa causa. Inicialmente, contamos com as diligências do prefeito Maguito Vilela, juntamente com seu filho, o deputado Daniel Vivela. Agora, foram resolutivos os papéis do nosso vice-presidente Júnior Vieira, juntamente com Marcelo Almeida; do presidente do Conselho Deliberativo, seu Hailé Pinheiro; do diretor de marketing, Elias Júnior; bem como de importantes lideranças políticas, como o Senador Wilder Morais, em especial o Deputado Sandes Júnior, e, principalmente, o governador Marconi Perillo, que, assim como os demais, se empenhou do início ao fim, sem medição de esforços, para trazer esse patrocínio ao Goiás Esporte Clube. A assinatura do contrato será de todos eles”.
O Goiás não anunciou oficialmente o valor das cifras, mas o Portal Esmeraldino apurou que os valores a serem pagos este ano são de R$ 400 mil por mês. A expectativa também quase certa é que a parceria não estende só para este ano, mas também para 2017.
Momento financeiro do clube:
Rassi disse que o atual momento financeiro foi fundamental para o fechamento com a instituição bancária. “Sanamos todas as dívidas acumuladas ao longo dos anos anteriores. Com um trabalho sério e incessante, conseguimos negativar as certidões de débito do clube, condição sine qua non para a prosperidade financeira e administrativa da instituição, bem como para selar o patrocínio da Caixa Econômica Federal," explicou.
Novamente tocando no assunto Arena, Rassi falou da calmaria financeira e do superávit financeiro do momento. "Estamos numa calmaria financeira com a equalização dos nossos déficits, que eram incalculáveis no início da nossa gestão. Hoje temos uma situação de superávit. Temos reservas para construção da arena e investimento no futebol," disse.
E se continuar na Série B?
Rassi admitiu preocupação em continuar na B. Segundo o presidente, uma grande perda das cotas de TV até preocupariam, mas as reservas financeiras compensam tal situação. "De imediato para o ano que vem perderíamos um percentual considerável junto aos direitos de televisão, nossa maior fonte de renda. Apesar de ser uma perda, não desestabilizaria o Goiás financeiramente porque hoje temos outras reservas. Mas, obviamente, nossa intenção é voltar de imediato à Série A," informou. Segundo apurado pelo Portal Esmeraldino, em caso de permanência na segundona, o Goiás perderá 25% da cota televisiva.
Sobre a dispensa de atletas:
Rassi enfatizou que não há dispensas. E sim, acordos. "Nós não estamos dispensando nenhum atleta. Não tem lista negra, nem jogadores que estão treinando em separado. É impraticável, no campo de treinamento, nosso treinador lidar com 41 atletas. Numa situação dessa, alguns jogadores não participam dos treinamentos completos. O que existe, é um comum acordo entre direção, atleta e seu representante para buscar alternativa melhor para as partes," encerrou.
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