Por – Portal 730:
Nesta quarta-feira, 1, foi realizada, na Serrinha, uma reunião com alguns membros da diretoria do Goiás. O assunto foi a agressão do atacante Walter ao goleiro Matheus durante um treinamento do clube na última semana. Walter foi suspenso e afastado do grupo desde então e sua permanência ou não no Goiás era para ser decidida nesta quarta.
Com o feriado de carnaval, muitas peças importante do time esmeraldino não estavam presentes, como o próprio Sérgio Rassi, que está em Salvador, e o técnico Gilson Kleina, que é testemunha da conversa após a agressão, entre outros. A suspensão do atacante foi prorrogada por mais 10 dias, para então, haver outra reunião com todos presentes, inclusive o jogador, que está em Recife com a família. Por telefone, Rassi conversou com o repórter André Rodrigues, da Rádio 730, e se pronunciou sobre o caso e sobre uma possível demissão por justa causa do jogador.
“A chance de o demitirmos por justa causa é enorme. O Walter, nessa segunda passagem pelo Goiás, vem cometendo diversos deslizes, e nós relevamos por conta da idolatria dele. É uma pena grave, tem algumas penas que podem ser contornadas, essa eu acho que dificilmente será. Outro atleta ainda perguntou para o Walter – para que tudo isso? – e ele quase avançou, poderia ter ocorrido outro incidente e ser ainda pior”, declarou o presidente.
Após a agressão, Walter foi convocado para uma reunião no sábado de manhã, na Serrinha, mas o jogador não compareceu e viajou para o Recife sem dar aviso prévio. Para Rassi, essas são atitudes que não podem ser toleradas. “Isso não condiz com nossas tradições, nossa filosofia e as teorias de comportamento que aplicamos no clube. Se você deixar o atleta fazer o que quer, daqui a pouco você perde o comando com todos os demais. Ele veio para ser um bom exemplo e não um mau exemplo”, afirmou.
O presidente ainda ressaltou do carinho que sente pelo jogador, mas que ele foi muito arrogante com o grupo e com outros membros da diretoria e comissão técnica. “É um garoto que todos nós gostamos, quase uma pessoa da família, sabemos do amor dele pelo clube. Mas ele teve a chance de se justificar com seus companheiros e se recusou, e foi arrogante demais ao dizer que faria de novo e que faria com qualquer pessoa na sua frente que o afrontasse”, finalizou.
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