Alô DM

Chegamos enfim na reta final do campeonato Goiano. Para alguns, tranquilidade, para outros o nervosismo e responsabilidade de ganhar o campeonato. Eu sou da parcela da torcida que pensa que Goiano é obrigação, já que é o título em quem temos "maior capacidade de vencer". Para isso, contávamos com o jogador que chegou no início do ano como solução do meio campo do Goiás, Daniel Carvalho. Desde então foram 8 jogos, nenhum gol mas muitas assistências, jogou bem e encheu os olhos do torcedor, até que… chegou a primeira lesão. Aí começa a novela, o drama, o purgatório esmeraldino.

                                    Daniel Carvalho - meia-atacante do Goiás (Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás E.C.)

Parece estarmos revivendo 2015, o time ainda não mostrou a que veio e o único meia do elenco está se lesionando sem parar. Ano passado, por mais ruim que fosse, Felipe Menezes era nosso único meia e passamos praticamente a temporada toda sem poder contar com ele. Lesão atrás de lesão. Coincidentemente o Goiás começou a sofrer com lesões após a dispensa do preparador físico Robson Gomes, o desempenho físico dentro de campo também caiu notoriamente. O Goiás engolia fisicamente sem dó nem piedade grandes clubes que aqui vinham jogar e hoje, somos engolidos. Além de Daniel, David vem sofrendo lesões sucessivas, coincidentemente após a liberação do DM para o departamento físico.

Tecnicamente não posso opinar sobre o que está acontecendo, mas foi prometido no início do ano a profissionalização do Goiás, sem interferências, então agora podemos sim culpar o Dr. Sergio Rassi, até porque o mesmo é um profissional da saúde, tem conhecimento técnico do assunto. Ter um preparador fixo, do clube, é uma possíbilidade a se avaliar, fato é que não podemos mais sofrer com atletas que vem para ser solução e se tornam problemas. Então vamos abrir o olho Dr. Sérgio Rassi, vamos tomar providências para termos um elenco bem preparado e completo principalmente para a longa e exaustiva série B que conta com campos em péssimas situações. Não podemos passar pelo mesmo problema de 2015 em que precisavamos de jogadores para jogos decisivos e eles tinham sucessivas lesões. Se o problema é crônico dos jogadores, cabe a você e seu departamento médico avaliarem, mas respostas precisam ser dadas. Precisamos de 2016 diferente, inclusive nesse quesito.

Foto: Globoesporte.com