Após acesso, Goiás deve iniciar processo para se tornar clube-empresa em 2022, diz rádio

Goiás
Foto: Divulgação/Goiás EC

Clube-empresa é um clube esportivo que ao invés de ser constituído juridicamente como uma associação civil sem fins lucrativos, é, ao contrário, uma empresa criada com o objetivo de lucros a partir do esporte. Clubes-empresa são comuns no esporte estadunidense e em muitos países da Europa. No entanto, a modalidade vem ganhando força no Brasil.

Segundo informações da Rádio Bandeirantes, o Goiás irá começar o projeto para transformar o clube em clube-empresa. A tendência é que tal processo se inicie na temporada 2022, para que, se tudo ocorrer bem, até a próxima temporada o clube já consiga um fortíssimo investidor para ajudar não só nas estruturas do time, mas também no futebol.

Ainda segundo a rádio, o projeto da diretoria é ambicioso, e o trabalho para deixar o Goiás pronto, para conseguir esses investidores, já está encaminhado. O objetivo é transformar o time, futuramente, em uma das potências do Brasil. Assim como ocorre, com times já conhecidos que atuam como empresa. O plano se estende até a final da atual gestão, abrangendo as futuras.

O Verdão deverá já ser consolidado como mais novo clube empresa do Brasil, até o final, no mais tardar, de 2023. Conversas primárias já foram feitas até com investidores estrangeiros. Entretanto, existem prós e contras nessa transformação dos clubes de futebol em clubes-empresa.

Como pontos positivos nesta mudança dos clubes em empresa, estão o profissionalismo, credibilidade, transparência, atração de investimento, valorização da marca, novas receitas, impacto econômico na região, mais títulos e melhor desempenho, engajamento da torcida, atração de mais patrocinadores, entre outros pontos.

Entretanto, os mais receosos dizem muito sobre o efeito colateral desta transformação dos clubes em empresa, como o aumento do volume de impostos a serem pagos. Neste momento, não é possível precisar a quantia de impostos que serão pagos pelos clubes ao se transformarem em empresas. Em uma regra geral, atualmente, partiria de 20% sobre a folha de pagamento, com os salários dos jogadores, muitos astronômicos, seria um peso e tanto para a gestão.