Após estreia pelo Goiás, Jair Ventura exalta equipe do Palmeiras e lamenta empate nos acréscimos

Goiás
Foto: Rosiron Rodrigues

O técnico Jair Ventura fez sua estreia pelo Goiás Esporte Clube neste último sábado (16), quando no Estádio Hailé Pinheiro, recebeu uma das equipes mais temidas do Brasil, o Palmeiras, e por muito pouco não saiu de campo vitorioso. Após o jogo, o treinador concedeu entrevista coletiva, onde abordou diversos pontos, como a festa da torcida esmeraldina, seu sistema de jogo e as críticas que recebeu por boa parte da torcida que segue sem confiar no seu trabalho.

Confira os trechos da entrevista de Jair Ventura após estreia pelo Goiás

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Foto: Rosiron Rodrigues

Jair Ventura demonstrou certa chateação com o empate cedido ao Palmeiras no último minutos de jogo, mas fez questão de exaltar a equipe adversária, apontada por muitos como a mais forte do país.

A gente enfrentou o bicampeão da América, com seu time completo e lógico que esse gol no último minuto, com 9 de acréscimo, a gente fica com aquela “sensação ruim”. Mas, respeitamos demais a equipe do Palmeiras, uma excelente equipe. Lógico que queríamos os três pontos, jogando em casa, com essa linda festa da nossa torcida – lamentou.

Ainda no pós-jogo, Jair Ventura respondeu se já deu para passar um pouco do seu trabalho, por conta da sua recém chegada, e se essa formação com 3 zagueiros poderá ser mais usada.

Não existe sistema definido, tem uma ideia de jogo definida, que pode ser um 4-4-2, um 4-4-3. Então, por vezes vou mudar o sistema, mas a ideia do que fazer com a bola e sem a bola a gente vai tentar implementar de maneira gradativa. Lógico que não deu tempo, o mérito é total dos atletas, da comissão que aqui estava, não fazemos milagre em dois dias. Não tenho pretensão do time ter a minha cara, tem que ter a cara do Goiás – revelou.

Quando contratado, Jair Ventura sofreu críticas por parte da torcida, em que alegaram que o técnico seria muito retranqueiro e só se defenderia. Entretanto, o profissional fez questão de negar esse rótulo.

Se você se preocupar com o que as pessoas falam, não pode sentar onde estou, porque convivemos com críticas a todo momento. No meu último trabalho no Juventude, se eu só defendo não consigo ganhar e a gente conseguiu sair do Z-4. Já falei que sou um cara extremamente mutável em cada jogo. Respeito as opiniões de todo mundo, rótulos existem, mas faz parte. Temos que conviver. Acho que ninguém tem 6 campeonatos Série A sem rebaixamento não propondo para vencer – pontuou.