Após repudiar racismo sofrido por jogador do Goiás, Atlético-GO é criticado nas redes sociais

Atlético-GO
Foto: Sagres

O Atlético-GO usou de suas redes sociais para manifestar repúdio quanto à ofensa racial que teria sido cometida por um torcedor do clube contra o volante Fellipe Bastos, do Goiás, após o clássico em que o Esmeraldino saiu vencedor pelo placar de 1 a 0, neste último domingo (8), no Estádio Antonio Accioly. Na postagem, o Rubro-Negro usou as fotos de alguns jogadores do seu elenco.

Pela ordem, os atletas que têm imagens utilizadas são o volante e capitão Marlon Freitas, o zagueiro Wanderson, o lateral Hayner e o goleiro Renan. Todos são negros e, na mensagem publicada pelo clube, representam que há jogadores negros no elenco atleticano. Porém, o uso das imagens dos atletas do Atlético-GO foi criticado por usuários das redes sociais.

Erraram muito feio nessa. Basicamente só ficou: “Não somos racistas, temos até atletas negros”. A nota em si não serviu para nada – disse um usuário em resposta à postagem atleticana.

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Goiás
Fellipe Bastos na delegacia – Foto: Wesley Costa / O Popular

O clube rubro-negro iniciou a busca por imagens ou provas que possam apontar o culpado pelos xingamentos que teriam sido dirigidos ao atleta Fellipe Bastos do Goiás. Nesta última segunda-feira (9), as câmeras de monitoramento do estádio foram novamente verificadas e, segundo informação do advogado e diretor administrativo do clube, Marcos Egídio, nada foi visto. O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, também garantiu a intenção de colaborar no que for possível e que também busca provas.

No caso de punição, você só pune quando tem prova. Nós não conseguimos ainda ter prova, estamos buscando provas. Não sei quem é. Não posso catar um (torcedor ou pessoa) no meio da rua e falar que foi ele. Estamos apurando, procurando as imagens nas câmeras, mas não conseguimos ainda – frisou o presidente do Atlético-GO.

A minha opinião é de que repudio isso. Não sou racista, não concordo com racismo. Agora, precisa ter provas porque não tenho como acusar ninguém que não tenha prova – ressaltou Adson Batista. 

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