Candidato à presidência, Paulo Rogério se diz contrário ao ‘modus operandi’ e explica erros das últimas gestões do Goiás

Foto: Reprodução/Sagres 730

No dia 30 deste mês o Goiás irá conhecer seu novo presidente, essa pessoa irá comandar o clube nos próximos três anos. As chapas ainda não foram registradas oficialmente, mas existem dois grupos que despontam a participar do pleito que definirá o sucessor de Marcelo Almeida.

Um é chamado de ‘União Esmeraldina’, desponta como oposição à atual gestão e tem como principal nome Vanderlan Alcântara para o cargo de presidente executivo. O outro grupo é encabeçado por Paulo Rogério Pinheiro, filho de Hailé Pinheiro, e que é candidato à presidência executiva pela chapa ‘Nova Gestão’.

Apesar de ser considerado um candidato de situação, Paulo Rogério afirma que não concorda com a forma que o clube vem sendo administrado nos últimos anos. Em entrevista à Rádio Bandeirantes 820, o empresário se colocou como oposição ao modus operandi da última gestão.

“Eu sou candidato da situação política, as pessoas que estão vindo comigo são pessoas novas. Oposição administrativa, lógico que sou. O que foi feito com o Goiás nos últimos três anos é um absurdo. É muito fácil sair criticando, não vou criticar o Marcelo almeida, mas sou oposição e as minhas ideias de gestão administrativa, financeira e de base não comungam com as ideias dele. Não posso concordar que, por exemplo, que um vice de futebol não vá assistir nenhum jogo da base em um ano, enquanto eu fui em todos e o presidente do Conselho, com 84 anos, também foi. Eu não critico as pessoas, mas critico os modus operandi. Não concordo de maneira alguma com a forma que o Goiás foi gerido nesses anos”, afirmou.

Contrario a forma que o clube vinha sendo administrado nos últimos anos, Paulo Rogério quais são os pilares da sua filosofia de gestão caso seja eleito no final deste mês.

“Eu bati em cinco pilares. Primeiro que a gestão do clube tem que ser toda consertada, o Goiás é uma empresa inchada, paga salários acima da média para muitos setores, pouco produtivo, uma visão pequena do futuro. Outro pilar é a ousadia porque o Goiás não é ousado, quando entra em um campeonato que não seja o Goiano, fala que vai participar e isso eu não aceito. Nós temos sempre que vencer, nosso primeiro passo é vencer. Hoje quando temos essa visão de ousadia, os resultados até vem”, explicou Paulo.