Confira detalhes do processo movido por Keko contra o Goiás

Goiás
Foto: Rosiron Rodrigues

No início da temporada 2020, o Goiás anunciou a contratação do atacante argentino Daniel Villalva, mais conhecido como Keko. O jogador saiu do Veracruz, do México, para vestir a camisa esmeraldina, com contrato de um ano. O jogador argentino de 28 anos, deixou o clube ao fim de seu contrato, em dezembro de 2020.

Keko foi um dos vários estrangeiros contratados pelo Verdão em 2020 e o que mais entrou em campo. Foram 28 partidas e dois gols, ambos no Campeonato Goiano. Na Série A, ele disputou 18 jogos e não balançou as redes. Como tinha um salário considerado alto pela diretoria, Keko não foi procurado para renovar.

O salário do atacante foi acertado em dólares, o que de acordo com a mudança na taxa de câmbio, gerava por mês valores diferentes para o Goiás desembolsar. O salário de Keko era de aproximadamente US$ 35 mil dólares, o que na cotação de hoje seria em torno de R$ 188,300 mil reais.

Assim como o goleiro Sidão, Keko também acionou o Goiás na justiça. O atleta alegou não ter recebido o valor com o aumento do câmbio após a assinatura do contrato. Então, o jogador cobra, além das diferenças do câmbio nos valores já pagos, salários atrasados, luvas, férias, 13º salário e FGTS, totalizando, segundo o pedido, cerca de R$ 3,8 milhões de reais.