Crac x Goiás: Fellipe Bastos avalia decisão e projeta dificuldades com gramado adversário

Após o fim da fase de grupos do Campeonato Goiano, no último sábado (5), o Goiás se manteve na liderança geral do estadual. A equipe fez uma grande campanha nessa primeira e terminou com 23 pontos conquistados, tendo assim, o direito de decidir os confrontos do mata-mata em casa. Mesmo diante dessa vantagem, o Verdão sabe que pare terminar a competição como campeão, terá que se superar.

O primeiro compromisso do Esmeraldino na segunda fase, será nesta próxima quarta-feira (09), às 19h30, diante do Crac de Catalão, no Estádio Genervino da Fonseca, pelo jogo da ida das quartas de final. As vésperas dessa partida, o volante Fellipe Bastos, autor de um bola gol de falta na última vitória do Verdão, foi o escolhido para conceder entrevista coletiva. Entre os assuntos abordados, Bastos falou sobre a escassez de gols de falta no futebol brasileiro, além é claro, da decisão desta quarta-feira.

Confira as repostas de Fellipe Bastos, em coletiva pelo Goiás

Duelo diante do Crac

Temos que virar a chave. A gente sabe que é mata-mata. São dois jogos, 180 minutos. Primeiramente, sabemos que vamos enfrentar uma equipe diante do seu torcedor, em um campo que não conhecemos. No entanto, fomos informados de que é um gramado muito difícil. Dessa forma, precisamos entrar concentrados para trazer para nossa casa um resultado bom, para conseguirmos a classificação.

A gente sabe que tem o regulamento na nossa mão, mas a gente não pode botar isso dentro de campo, porque acaba atrapalhando. Portanto, precisamos fazer um bom jogo, mesmo sabendo das adversidades e dificuldades que vamos ter. E que, na partida de volta, a gente consiga fazer um jogo melhor ainda do que a gente for fazer na primeira.

Gols de falta no futebol brasileiro

Antes de mais nada, desde quando eu comecei a jogar, venho prestando atenção na mudança dos método de treinamento, o que é normal. O futebol evoluiu na parte física. Sabemos que precisamos muito da parte física para jogar. Assim, os fisiologistas, preparadores físicos e treinadores têm prezado muito isso. Então, para não chegarmos com a perna pesada para o jogo, eles têm evitado até as cobranças de falta, que é uma coisa mais específica.

Você tem que cobrar pelo menos umas 30, 40 faltas por treino. Eu tenho essa facilidade de bater na bola, mas, se eu não estou treinando, não estou calibrado. As boas batidas são frutos do treinamento. Em resumo, creio que, no futebol brasileiro, os treinamentos com cobrança de falta mudaram muito mais por conta da parte física e fisiológica. Os treinadores não têm deixado cobrar muitas faltas. Portanto, por isso os gols de falta têm diminuído. Além disso, as equipes adversárias evitam cometer faltas perto da área.

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