Edminho fala sobre eleições no Goiás, valor de Michael e projeto da Nova Arena

Em entrevista para a Rádio Sagres 730, o vice-presidente do Conselho Deliberativo, Edminho Pinheiro, falou sobre as eleições no Goiás e comentou sobre os bastidores que acontece no estádio da Serrinha.

“Meu tio já havia me chamado para ser vice-presidente quando o Marcelo Almeida assumiu o mandato dele, tinha me chamado para ser diretor de patrimônio e eu não poderia porque a questão do executivo ela realmente demanda tempo, tem que dedicar um tempo grande e naquela época eu estava bastante atarefado, como estou ainda hoje. Dificilmente eu falo ‘não’ para meu tio e naquela oportunidade eu falei. E dessa vez, depois de muita insistência também, ele pediu que os filhos dele viessem falar comigo primeiro, depois outras pessoas do Conselho mostraram para mim que seria muito importante esse último mandato da vida dele eu estar ao lado, assumindo a vice-presidência. Nós conversamos muito, eu expus o que penso do Goiás, ele expôs o que pensa do Goiás também (…) Então aceitei assumir a vice-presidência do Conselho Deliberativo que é uma honra, cargo onde cuida do patrimônio do clube e eu farei isso dentro das minhas possibilidades, dos meu conhecimentos e farei de tudo para que o clube seja cada vez maior”, diz.

Questionado sobre a Nova Serrinha, que será construída, Edminho falou sobre o assunto: “Eu vejo que o clube precisa realmente ter uma arena, ter um estádio. Só entendo que isso deve ser muito bem estruturado financeiramente para que não coloque o clube em situação difícil, porque as vezes você pode ter uma grande arena e estar quebrado. Quem está passando por uma situação como essa no cenário nacional é a Arena Corinthians, e olha que teve as suas oportunidades diferenciadas que ninguém teve acesso. Diferente do Palmeiras, que buscou uma empresa, mesmo as vezes tendo alguns ‘choques’ que a empresa precisa do Allianz Parque e o Palmeiras tem que sair de lá. Acho que um negócio inteligente como foi a Arena do Grêmio, Arena do Palmeiras, onde o clube não teve que assumir compromissos futuros para que ela acontecesse, eu sou completamente a favor. Eu acho muito difícil, com os custos que o Goiás tem hoje, com as despesas no futebol para se manter na Série A, uma arena dessa ser concluída sem uma parceira. É isso que tem que ser buscado”, completou.

Por fim, o dirigente falou sobre o Michael e a situação contratual: ““Diferentemente das outras negociações que eu era convidado, agora como vice-presidente do Conselho eu vejo que tenho a obrigação de fiscalizar ou mesmo participar dela. Qualquer negociação precisa ser aprovada pelo Conselho e não será diferente. Dessa eu tenho a obrigação (…) Com relação à quando vai ser vender o Michael, Léo Sena, um Jefferson, David Duarte, as coisas sempre acontecem no momento certo, na hora certa. Não existe essa história de ‘janela de agora’, ‘janela de janeiro’. Toda vida as coisas aconteceram no Goiás no seu tempo, o que não pode é se desesperar para que qualquer proposta que chegue, a gente ‘trema na base’ e opte por vender o jogador”, completou.