Em documento apresentado pelo departamento jurídico do Vila Nova, o clube pede que o meio-campista Miguel Figueira, do Goiás, seja julgado com base nos artigos 243-D do Código Brasileiro de Justiça Desportiva que pede suspensão de 360 a 720 dias e multa de R$ 100,00 a R$ 100 mil por “incitar publicamente o ódio e a violência” e o 258-A por “provocar o público durante partida, prova ou equivalente” com suspensão de duas a seis partidas.
O Goiás não pretende deixar barato e afirma que vai denunciar o Vila Nova e os diretores colorados pelas ofensas homofóbicas que o meia Miguel Figueira sofreu depois do clássico de domingo no OBA.
A informação foi confirmada pelo vice-presidente do Conselho deliberativo do clube, Ediminho Pinheiro ao vivo no Esporte em Debate, da Bandeirantes. Figueira foi provocado pelas pessoas que estavam na arquibancada, e por isso teria reagido com os gestos obscenos, segundo a versão de Edminho Pinheiro.
O Jurídico do Goiás em entrevista a Sagres 730, confirmou a ideia. “A gente vê claramente que ele (Figueira) não estava incitando a violência já que se foi gravado por um celular particular, o torcedor do Vila Nova que está espalhando o vídeo é quem estaria incitando essa violência e não jogador. Também temos que ver que o Vila congela a foto do atleta apontando o dedo médio, porém omite o vídeo completo do Procurador, uma vez que nessa gravação dá para ver claramente que antes do Figueira ter aquela ação reprovável, a gente sabe que ela foi uma resposta a gritos homofóbicos que foram praticados pela quase unanimidade dos dirigentes do Vila Nova que estavam na tribuna de honra do clube”, afirmou Frederico Valtuille.
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