Élvis minimiza oscilação do time durante as partidas: “somos o time que mais corre no campeonato”

Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC

O Goiás venceu o CRB por 1 a 0 na última terça-feira (15), no Estádio Hailé Pinheiro, resultado que deixou o Esmeraldino com oito pontos na 3ª posição do Campeonato Brasileiro da Série B. No entanto, o desempenho do time no segundo tempo do jogo contra os alagoanos gerou preocupação, afinal o time foi bastante pressionado e o goleiro Tadeu teve que trabalhar.

No segundo tempo, em números parciais, o CRB teve 68% de posse de bola, contra 32% do Goiás, e ainda foram nove finalizações, diante de três esmeraldinas. É bom ressaltar que o primeiro tempo esmeraldino foi superior. Mesmo com menor posse de bola, 59% contra 41%, foi mais marcador e perigoso. Além do gol de Bruno Mezenga, foram mais 11 finalizações, contra uma do CRB.

Ainda nos minutos finais, o meia Lucas Black perdeu uma chance clara de gol para o Goiás, que seria o segundo do Esmeraldino. Questionado se ainda falta equilíbrio ao Goiás, o meia Elvis explicou que os números refletem o início do trabalho, com a montagem de uma nova equipe.

Sobre o jogo de ontem, é uma equipe muito difícil, o CRB, e dificilmente jogaríamos os 90 minutos em cima deles. A gente deveria ter aproveitado mais os contra – ataques. Temos que aprender a ler o jogo, e devemos tentar o equilíbrio, mas como falei, a equipe foi montada agora. Vamos buscar esse equilíbrio, saber sofrer e ganhar os pontos, que são muito importantes,  – explicou o camisa 10, que discorda que o Goiás esteja mal fisicamente.

É só pegar o GPS. Acho que somos o time que mais corre no campeonato. É que as vezes a gente sai ganhando no primeiro tempo, então o time adversário vem pra cima no segundo tempo, o que é normal. Não tem nada com preparo físico. O trabalho da comissão técnica é muito bom. Não estamos perdendo no segundo tempo, é questão da leitura de jogo que devemos fazer, como segurar a bola na frente, espetar o adversário lá atrás, e aproveitar os contra-ataques. É bom ressaltar que o professor Pintado nunca pediu pra que a gente recuasse nos jogos,  – completou.