Em entrevista, Harlei Menezes explica como está sendo feita a mescla de experiência com juventude no Goiás

Foto: Rosiron Rodrigues/ Goiás EC

Durante entrevista ao repórter André Rodrigues, da Sagres 730, o vice-presidente de futebol, Harlei Menezes, foi questionado sobre se as mudanças realizadas em novembro e dezembro tivessem sido realizadas antes o time poderia estar em outra situação agora, o dirigente ponderou que “é difícil fazer uma previsão. O campeonato é muito difícil e longo, mas sem dúvida nenhuma que os números mostram isso, que desde a chegada de Augusto, Glauber e Leandrão e toda a garotada da base o aproveitamento cresceu muito. É lógico que você também precisa ter um ambiente favorável, e fizemos isso com o enxugamento do elenco”.

“Sempre acreditamos que esse é o melhor caminho, a base do Goiás sob o comando do Osmar revelou muitos atletas que foram vendidos e deixaram o cofre do Goiás sempre muito sadio. Tenho plena convicção de que esse é o trabalho certo e a ser executado, que prova pelos números que é muito eficaz”, acrescentou o vice de futebol esmeraldino. Nesta temporada, 20 atletas revelados pelo clube foram utilizados no Campeonato Brasileiro, muitos destaques na reta final da competição.

Sobre os principais destaques jovens, “é até difícil enumerarmos um ou dois atletas, temos uma safra feita na nossa base com uma qualidade absurda. Todos têm um futuro brilhante e quero contar com todos, porque fazem parte do nosso projeto. Mas quero destacar um atleta que foi uma indicação e está fazendo um belíssimo campeonato, que é o Shaylon. É um atleta extremamente bacana, um menino do bem, chegou e foi improvisado em uma posição que nem é do lado do pé predominante”.

Por outro lado, jogadores como Tadeu, Marcelo Rangel, Fábio Sanches, Ariel Cabral, Fernandão e Rafael Moura também tiveram participação na reação. Segundo Harlei, “sem dúvida nenhuma que os atletas mais experientes servem para esses momentos decisivos e em que você precisa equilibrar a juventude e a força com a experiência. São esses atletas que conseguem controlar bem a ansiedade e a equipe, são treinadores dentro de campo, levando aquilo que o Augusto e o Glauber têm passado de fora”.