O presidente do Goiânia Esporte Clube disse estar ciente de que os jogadores estavam “comprometido” na partida contra o Goiás, que está sendo investigado por manipulação de resultados. Alexander Godoi disse que foi ao vestiário durante o intervalo naquele dia para conversar com os jogadores. O Ministério do Estado de Goiás (MPGO) afirmou que os apostadores exigia uma derrota goiana ainda no primeiro tempo.
Nós achamos no jogo que tinham alguns jogadores abaixo. Inclusive, desci no vestiário para conversar com alguns jogadores, com a comissão técnica, para fazer alguma mudança, porque a gente via lá de cima que o time realmente não estava querendo jogar.”
disse
A partida investigada na segunda fase da Operação Punição Máxima ocorreu no dia 12 de fevereiro deste ano. Neste dia, o Goiás venceu por 2 a 0 o Goiânia. Todos os gols do Verdão aconteceram no primeiro tempo. O primeiro gol marcado foi aos 6 minutos e o segundo aos 44 minutos.
Em entrevista ao jornalista Victor Hugo Araújo, do Globo Esporte Goiânia, o presidente também disse ter achado estranha a postura da equipe.
Hoje é complicado de falar que a gente não desconfia de ninguém, a gente vê o jogo da TV, por exemplo, a gente imagina, ‘opa, esse cara está comprado. Esse cara está fazendo alguma coisa errada. Será que ele está vendido. Será que está fazendo escanteio, será que está fazendo cartão amarelo?’.”
declarou
O promotor do caso Fernando Cesconetto acredita que as apostas tentarão atrair um ou mais jogadores do Goiânia na partida. Os promotores não divulgaram os nomes dos jogadores envolvidos ou se eles receberam propina.
Foi feita a oferta de valores elevados, em torno de R$ 80 mil, para que parte dos atletas do Goiânia assegurasse a derrota parcial do primeiro tempo.”
disse o promotor
O presidente goiano pediu punição para jogadores envolvidos em atividades criminosas.
Trabalhamos bastante em prol do futebol, para fazer uma coisa correta, dar uma alegria para a torcida. Não sei se ir pra prisão é uma solução, mas banir do futebol tem que ser, para mostrar que tem justiça, que outros jogadores não venham a fazer a mesma coisa.”
falou o presidente
O MPGO, por meio do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenação de Segurança e Inteligência Institucional (CSI), já apurou que grupos criminosos subornaram jogadores e depois adulteraram resultados de jogos de futebol. A investigação mostra que os jogadores recebem entre R$ 50.000 e R$ 100.000 para realizar determinadas ações durante as partidas.
As investigações da primeira fase mostraram que esse esquema funciona da seguinte maneira. Se o jogador aceitar, o “pagamento antecipado” foi feito. Se a penalidade pós-jogo for cumprida, o jogador ia receber o restante do valor.
Na fase 2, o Ministério Público revelou que a equipe de investigação havia solicitado cartões amarelos e vermelhos adicionais , além de perder o jogo.
Segundo o MPGO, há indícios de que a ação exigida dos jogadores é para que os investigados obtenham grandes lucros apostando em sites de casas esportivas, mesmo usando contas cadastradas em nome de terceiros , que aumentam o retorno financeiro.
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sobre isto fiz meus comentários….não sei por que nao colocaram