FGF, Goiás e Governo do Estados definem planos para melhorias no Serra Dourada

Em entrevista para o programa Debates Esportivas da Sagres 730, o presidente da Federação Goiana de Futebol, André Pitta, deixou claro a situação do Serra Dourada. Diante deste cenário, o dirigente da FGF explicou quais serão os próximos passos.

“É um dos principais problemas. Para esse ano de 2019 temos a necessidade de ter 800 lux de luminosidade. A princípio a vistoria que a CBF fez constatou 417 lux, quer dizer, quase que a metade do necessário. Logico que sabemos que tem algumas lâmpadas queimadas, então, está sendo feito uma avaliação para saber o que nós precisamos fazer efetivamente para chegar dentro do padrão exigido. Para 2022 esse lux aumenta de 800 para 1.600 lux. Os estádios que tiveram Copa do Mundo já estão com 1.500 lux. A CBF está exigindo uma capacidade de 30% do que foi utilizado nos jogos da Copa do Mundo. A exigência que para nós está sendo alta ainda é 30% do que foi utilizada nesses outros jogos. É importante acharmos soluções para que chega nos 800, mas também já fazer um trabalho efetivo sabendo que em 2022 teremos que ter o Serra Dourada com 1.600 lux para poder atender as exigências que vem nessa sequência”

Questionado quem pagaria a conta sobre a real situação que passa o Serra Dourada, o dirigente falou: “A princípio nós estamos fazendo uma avaliação. Nós somos leigos sobre esse assunto de iluminação. Nós precisamos fazer alguns levantamentos de algumas pessoas que estão trabalhando nesse sentido para avaliar o que fazer para chegar aos 800 lux. É o mesmo balanço? É o aumentar as quantidades de lâmpadas? Tem que trocar todo o sistema? Isso tudo nós temos que levantar para achar o valor financeiro disso. Nós achamos que esse, como é um valor financeiro a princípio considerável, nós já colocamos isso ao secretário e ele já está correndo para avaliar qual o montante e onde buscar esse recurso. Outras questões o Goiás está assumindo a possibilidade de fazer algumas melhorias para poder atender. Outras questões que a CBF está exigindo, que o Serra Dourada não atende, são questões até simples. O banco de reserva ter dezoito lugares em vez de quinze, que é o que tem lá, o vestiário ter dezoito armários em vez de quinze. Tem algumas questões que não são muito complicadas. Além de alguns detalhes que devem constar em alguns laudos do bombeiro e da polícia, algumas melhorias que devemos fazer. Isso nós estamos levantando tudo para que possamos em conjunto achar alternativas para que o Serra Dourada esteja à disposição para os jogos da série A”, completou.

Por fim, André Pitta falou sobre o tempo: “Reduzido. O que mais dificulta é a parte burocrática do estado e nós sabemos disso. Nós estamos correndo contra o tempo para que primeiro possamos levantar o que tem que ser executado, principalmente na questão de iluminação, que é o mais complicado, e depois saber qual o valor financeiro para que a gente consiga ter uma noção da viabilidade para o começo do campeonato”, concluiu.