Força Jovem do Goiás vai até o CT do clube conversar com Alef Manga e pedir demissão de dirigente

Goiás

A torcida organizada força jovem do Goiás, esteve reunida desde ás 10h da manhã desta segunda-feira (12), no CT do clube, pedindo a saída de Paulo Egídio, com o argumento de que ele cuspiu em integrantes da torcida, no episódio envolvendo uma discussão entre torcedores e o atacante Alef Manga.

A situação ocorreu após a partida diante do Náutico, na última sexta-feira (08), em jogo válido pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. A partida foi no estádio Hailé Pinheiro, onde o Verdão saiu derrotado pelo placar de 1 a 0 e deixou o G-4 da competição. Confira o vídeo da discussão onde o dirigente chuta a grade do estádio e possivelmente cospe em alguns torcedores:

Após a reunião, a Força Jovem do Goiás se pronunciou através de nota oficial. Confira na íntegra:

A FORÇA JOVEM GOIÁS foi fundada em 1997 para defender o Goias Esporte Clube, sua Torcida e fiscalizar o clube.

Hoje pela manhã parte da nossa diretoria e líderes foram até o CT do Parque Anhanguera para conversar com o atacante Alef Manga e pedir explicações do seu comportamento. O jogador chegou com status de estrela, foi muito bem recebido em Goiânia mas não vem correspondendo às expectativas. Muito pelo contrário está se colocando como dono do clube. Mas infelizmente não foi permitido falar com o jogador. Mais uma vez foram blindados pelo clube.

É preciso reforçar a todos que os verdadeiros donos do Goiás são a torcida e ninguém mais. Pedimos o mínimo de respeito com a torcida e a demissão do Paulo Egídio que cuspiu em um torcedor como se ele fosse um lixo. Trabalhamos muito para que o planejamento do Paulo Rogério em relação ao time fosse respeitado. Nosso protesto não é contra o técnico nem contra o time em si e sim sobre algumas atitudes dos mesmos. Aguardamos mudança de atitude de todos, dentro e fora de campo. Em relação ao Paulo Egídio não tem conversa, Presidente do clube vai ter que colocar na balança: ou a Torcida ou uma pessoa que se acha no direito de humilhar o torcedor cuspindo. Sabemos que o comportamento do tal funcionário é recorrente. Se faz necessário uma posição enérgica de quem comanda um clube sério. Não queremos acreditar que isso vai passar em branco. O Paulo Rogério disse em seu vídeo que a Serrinha vai ter catracas com reconhecimento facial para banir do futebol torcedores violentos e baderneiros. E os dirigentes/funcionários? O que aconteceu com o Conselheiro que usou camisa de outro time dentro do clube?

A FJG apoia a decisão e vai ajudar no que for preciso, mas o exemplo tem que vir do próprio Clube. Como pode todas as vezes somente a torcida se responsabilizar pelos seus atos? Recentemente torcedores foram parar na delegacia de crimes cibernéticos por criticar a diretoria em grupos de whatsapp. Funcionário do clube pode cuspir e ficar só na conversa?

Enquanto essa situação não se resolver, a Equipe Faixas e Bandeiras não levará mais a faixa de apoio para o Estádio da Serrinha.

ATT: DIRETORIA