Advogados do STJD entraram com pedido para proibir Coritiba e Cruzeiro de jogarem com portões fechados devido ao incidente do último sábado em Villacapanema, onde grupos dos dois clubes invadiram o campo e se enfrentaram.
O Ministério Público também pediu o fechamento do Estádio Villacapanema, do clube paranaense, até que seja comprovada a capacidade do local para receber jogos. Ambos os clubes também foram convidados a perder os direitos de comando em campo e a cancelar as organizações envolvidas nos incidentes do fim de semana.
Os pedidos têm caráter preliminar e ainda carecem de avaliação do presidente do STJD, o que deve ocorrer nos próximos dias. Em caso de decisão positiva, essas medidas permanecerão em vigor até que o Tribunal Desportivo decida o caso em primeira instância.
O Coritiba tem quatro jogos restantes na Série A, sendo dois em casa e dois fora. Faltam seis jogos para o Cruzeiro e a direção do Tianqiu suspendeu a venda de ingressos para o jogo contra o Vasco marcado para o dia 22 deste mês.
A briga aconteceu após Robson marcar de Cosa, aos 45 minutos do segundo tempo. Logo em seguida, os torcedores do Cruzeiro deixaram a área do time visitante e invadiram o campo, seguindo em direção à área dos torcedores do Coxa também estiveram presentes.
O caos geral durou cerca de quatro minutos, com os atletas das duas equipes retornando aos vestiários. Os combates cessaram com a chegada do Batalhão de Comandos da Polícia Militar (PM-PR).
O árbitro esperou cerca de 25 minutos antes de decidir continuar o jogo. Aos 45 minutos do segundo tempo, o jogo foi paralisado e faltaram 6 minutos de acréscimo. Os portões da cidade de Villacapanema estão fechados. Torcedores ainda nas arquibancadas assistiram aos minutos finais. Aqueles que partiram não voltaram.
A PM-PR realizou varredura no estádio durante o restante do jogo para garantir a segurança. No final do jogo, Coritiba 1 a 0.
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