Justiça solta nova sentença sobre processo do Goiás com a JF Esportes

A JF Esportes LTDA, com sede no Rio Grande do Sul de propriedade do empresário Renato Padilha que levou o Goiás Esporte Clube aos tribunais e que pedia cerca de R$ 40 milhões foi derrotada em mais um recurso, desta vez no Superior Tribunal de Justiça que negou provimento para ação.

No julgamento realizado em dezembro de 2018, na 24ª Vara Cível e de Arbitragem, da Comarca de Goiânia, o clube esmeraldino ficou liberado de pagar um empréstimo de quase R$ 1.636 mil reais, a juros de 3% ao mês, feito junto a empresa, na gestão do presidente Raimundo Queiroz entre 2002 e 2006.

Na oportunidade a juíza Iara Márcia Franzoni de Lima Costa enfatizou que houve a simulação da negociação, já que apenas o primeiro contrato apresentava prazo de validade: 30/01/2005, e que no mesmo ano do vencimento teriam sido celebrados novos negócios, ambos com prazo indeterminado, em 12/01/2005 e 28/02/2005, o que contaria o artigo 55 do Estatuto Social do Goiás.

No texto a juíza ainda destacou que a empresa JF Esportes não funciona, e nunca funcionou no endereço constante de seus registros. Não é instituição autorizada a realizar empréstimos financeiros e os juros convencionados são abusivos. Ao final, reforça a inexistência do empréstimo, pois não houve entrega do dinheiro, e indica que o ex-presidente Raimundo Queiroz seja o responsável em resolver a situação junto à JF Esportes.

Em uma segunda tentativa de ter sucesso na ação contra o Goiás, a empresa gaúcha incluiu a cópia de um documento, sem reconhecimento em cartório, de uma confissão de dívida assinada por Raimundo Queiroz dois anos após deixar o cargo, em que comprometia 50% da negociação do atacante Weliton, que começava a se destacar com a camisa esmeraldina.