É difícil não se preocupar com a situação atual do Goiás na Série A. Com mais da metade do campeonato pela frente, o clube precisa vencer uma quantidade significativa de jogos para se manter na elite do futebol brasileiro. No entanto, os resultados recentes não têm sido favoráveis, incluindo a perda de pontos em confrontos diretos disputados em casa.
O caminho percorrido pelo Goiás tem sido melancólico e indica mais uma temporada na Série B. A janela de transferências está aberta e novas contratações estão a caminho, mas para um time que só se baseia em apostas sem obter sucesso.
A diretoria do clube precisa mostrar aos torcedores suas ambições para o futuro. A janela de transferências será crucial para entendermos se o Goiás pretende lutar pela Série A ou se contentará com a Série B no próximo ano.
Nós, torcedores, estamos cansados. Apoiamos o time nos estádios, mas a equipe não corresponde em campo. Enquanto isso, a diretoria some, aparecendo apenas para cobrar nossa presença e, quando cobrados, somos tratados como meros espectadores.
O Goiás perdeu sua relevância e respeito no cenário nacional, inclusive com sua própria torcida. Este seria o quarto rebaixamento em 15 anos, mais um ano na Série B. Desde 2010, o clube disputou seis temporadas na Série B e sete na Série A. Infelizmente, nos acostumamos com essa realidade.
A torcida canta “A taça Libertadores, obsessão”, mas parece que isso fica apenas nas arquibancadas. O Goiás não demonstra essa ambição.
É hora de ser realista e economizar tempo. O Goiás não é mais um time de Série A e parece nem mesmo querer a participação nessa competição. A preocupação parece estar voltada apenas para os benefícios financeiros que a Série A oferece, sem investir para competir de fato.
O time de 2023 é medíocre, sem garra, sem alma. Parecem estar conformados com a situação. Dizer que é medíocre não é uma ofensa, pois a mediocridade é o oposto da competência. Da diretoria ao elenco, todos têm demonstrado mediocridade.
A culpa do que estamos vivendo recai sobre a diretoria. A falta de confiança neles e no próprio Goiás é evidente. O discurso contrário à gestão atual aumenta a cada dia, e com razão. Temos dois Pinheiros à frente do time atualmente, e os resultados têm sido negativos.
O Goiás atravessa uma década de gestões ruins, e é por isso que o clube deixou de ser um time de Série A.
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