Opinião: União por amor ao Goiás

Chegamos na reta final do Brasileirão e aqueles que estão sofrendo com campanha ruim ou estagnados na tabela encontram as mais variadas desculpas para justificar o insucesso de seu clube do coração, as quais vão desde operações de salvamento, máfia do apito, manipulação de resultados ou mala preta. É um chororô sem fim, que só aumenta a tensão nas rodadas finais e pode atrapalhar a luta das equipes pela permanência na Série A.

No caso do Goiás, além dos ataques dirigidos aos Pinheiros (Paulo Rogério (Presidente Executivo) e Edminho (Presidente do Conselho Deliberativo), temos questionamentos dirigidos ao ex-goleiro Harlei (Vice-presidente para assuntos de futebol), ao atual goleiro Tadeu e ao treinador Armando Evangelista, sem contar as críticas a outras figuras do elenco esmeraldino. Ninguém escapa das cobranças.

Afinal, a campanha é ruim (36% de aproveitamento). São 35 pontos conquistados, de um total de 96 disputados, em 32 partidas, sendo 8 vitórias, 11 empates e 13 derrotas. A campanha é de rebaixamento e este ano está marcada pelo baixo desempenho em casa. Aqui só vencemos o Corinthians, Botafogo, Fortaleza e São Paulo. Por outro lado, perdemos na Serrinha para o Palmeiras, Cuiabá, Coritiba, Bahia e Bragantino. Dos 11 empates, 7 foram em casa (Fluminense, Atlético/MG, Grêmio, Atlhetico/PR, Internacional, Flamengo e Vasco). São 29 pontos perdidos em Goiânia.

Agora, temos pela frente o Santos/SP (38 pontos), amanhã (09/11), pela 33ª rodada, as 19h00, no Estádio Hailé Pinheiro. A vitória, por si só, já é suficiente para o Goiás sair da zona de rebaixamento. Não bastasse isso, os paulistas, quem tem mais vitórias que o Verdão, vem desfalcados para o confronto. Ou seja, tudo conspira a favor do Esmeraldino.

Por isso, quero mais uma vez, sem querer fazer qualquer tipo de política, pedir à Nação Esmeraldina que apoie o time até o apito final. Vamos guardar vaias, críticas e ofensas para o momento próprio. Não é momento para cercar ônibus, fazer protestos ou ir atrás de quem quer que seja. Nosso foco é salvar o barco, que está afundando. Não podemos abandoná-lo, pois virar as costas para nosso time é desonrar nossa própria escolha.

A torcida não é responsável por deixar o Goiás nessa situação. Por isso, não pode a Nação Esmeraldina contribuir para o naufrágio do clube. Sejamos racionais e vamos marcar presença. Se está ruim na Série A, esperem para sentir o tédio e a angústia que marcam a Série B. Portanto, vamos nos controlar, pois os jogos em casa, por mais que pareça improvável, podem nos salvar da degola.

ETERNAMENTE SEREI GOIÁS!

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