Para candidato à presidência, eleição no Goiás “é um pouco manipulada”

Goiás
Vanderlan Alcântara (Foto: Arquivo Pessoal)

Candidato a presidência do Goiás, Vanderlan Alcântara, concedeu entrevista ao programa PUC TV Esportes. Nos questionamentos feitos pelo jornalista André Isac, o empresário deixou claro o quanto é difícil chegar ao número de 51 assinaturas no Conselho Deliberativo para registrar a candidatura, que se for eleito vai focar ‘90% no futebol’ e que é difícil chegar à presidência esmeraldina devido às forças da direção que está há 50 anos no clube.

“Tudo começou quando eu era conselheiro. Sempre que existiu algum movimento, me pediam para fazer parte de alguma chapa, mas na ocasião não tinha condições por causa da minha atividade, muito corrido. Não morava definitivamente aqui, ficava mais em Quirinópolis do que aqui, então eu achava que não era o momento, né. Eu tinha um certo compromisso com as pessoas, pois falei que um dia eu poderia ajudar o Goiás e agora chegou, junto um grupo de conselheiros e associados. Procurei me organizar dentro da minha empresa, falei com a minha família, que também apoiou. Eu, como verdadeiro esmeraldino fanático, resolvi topar esse desafio mesmo sabendo que é muito difícil ser candidato, pois você sabe, as regras de lá, e não dá se os 51 conselheiros não assinarem.” Contou Vanderlan.

Perguntas de André Isac

André Isac – Você é oposição?

Vanderlan Alcântara – De forma nenhuma. Sou União Esmeraldina. Quero somar junto com aqueles que já fizeram muito pelo Goiás. É o caso do Hailé Pinheiro, que fez muito, é um homem respeitado, que respeito demais. Tenha certeza, ele tem meu respeito, ele me respeita também, então eu não vou fazer oposição, estou me candidatando porque tenho um compromisso moral com meus colegas conselheiros e acho que podemos mudar o Goiás hoje, trabalhar principalmente em benefício do torcedor.

André Isac – Qual é a sua principal proposta o que você pretende mudar na gestão do Goiás?

Vanderlan Alcântara – Futebol. Vou focar 90% no futebol, porque sei que o se futebol for bem, tudo vai bem, inclusive para torcida, para vocês da imprensa, para os anunciantes. Tudo isso vem em benefício do futebol brasileiro, futebol goiano.

André Isac – O Luvanor será a pessoa para cuidar do futebol?

Vanderlan Alcântara – Ele é fundamental, um cara muito inteligente emocionalmente, em todos os sentidos. É um conhecedor de campo futebol. Todo mundo sabe o ídolo que ele foi, não foi à toa, então ele está junto nessa chapa.

André Isac – Você lembra da época que o sócio votava para presidente. Existe alguma maneira de isso acontecer? Existe a intenção da chapa União Esmeraldina tentar juridicamente com que o sócio participe dessa eleição?

Vanderlan Alcântara – Existe a movimentação neste sentido, mas não acredito. Tá em cima da hora de fazer essa movimentação juridicamente. Só posso te falar, se eu vier a ser eleito presidente do Goiás, pode ter certeza que vou lutar pelos direitos dos sócios. Esse estatuto, pode ter certeza que vou honrar o que tá escrito, mas aquilo que for para melhorar o Goiás, principalmente o torcedor, os sócios esmeraldinos, vou fazer. Pra isso, a chapa temum departamento jurídico muito bem instalado para ajudar a gente.

André Isac – Por esse estatuto é muito difícil chegar à presidência do Goiás?

Vanderlan Alcântara – É difícil, muito difícil. Primeiro pela candidatura, pois para ser candidato, temos que pegar 51 assinaturas de 250 conselheiros. É muito difícil, ainda mais na atual conjuntura, que é um pouco manipulada pelas as forças da direção que comanda (o clube) há 50 anos.