Paulo Rogério abre o jogo sobre as dívidas do Verdão e a forma de pagamento do “bicho” nesta temporada

Goiás
Foto: Euller Ramos/Sagres Online

Em entrevista concedida as Feras do Esporte, o presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, deixou claro que o clube ainda está na UTI na questão financeira e vai lutando para se manter com as contas em dia e conta as ações que o Goiás vai levantando para conseguir levantar dinheiro. Paulo também contou sobre a forma de tratar o elenco com metas, para que sejam produtivos em todo o momento.

Nossa situação é muito delicada ainda, tudo que eu gastei em 2021 eu paguei, venho pagando as dívidas do passado, as dívidas judiciais, as outras dívidas nós estamos negociando, conversando, algumas foram para a justiça que não chegou ainda as intimações. A verdade é que o Goiás ainda não saiu da UTI. O que eu fiz foi reduzir drasticamente as despesas do clube, você reduzir de 310 funcionários para 180, quero reduzir para 150, você diminui salário de funcionário, diminui as despesas do dia a dia, diminui os jogadores que estavam comendo e dormindo aqui na linguagem do futebol, você otimiza as contratações para errar o menos possível, você negocia o contrato desses jogadores de uma forma mais inteligente. Todos os atletas tem metas, se ele ficar comendo e dormindo, ele vai perder a meta dele. Ao mesmo tempo é buscar receitas. O Goiás estava com umas receitas paradas de jogadores, o Goiás estão acionando vários clubes no CNRD porque não pagaram os empréstimos, não pagaram o salário dos atletas. O Goiás não emprestou nenhum jogador, com exceção dos emprestados para a Aparecidense, com o salário sendo pago integral pelo Goiás.

Durante a entrevista, o Presidente também explicou como funciona essa questão das metas, cada posição tem suas devidas obrigações e as metas são referentes à isso, para ele, são essas questões de tratar o futebol que possibilita o bom andamento financeiro do clube.

Tudo depende da posição que ele joga, pega um goleiro se ele jogar 50% de mais uma partida no ano ele tem uma gratificação ou até mesmo um aumento de salário, o centroavante tem a meta de ser artilheiro do time ou da competição, você tem a meta de ser titular. Pega um menino da base, a meta de Seleção de Base, Olímpica, para eles jogares. A forma de pagar é inédita, (Goiás paga dependendo da posição no G-4) ficar em quinto ou em décimo sexto, o que resolve para o Goiás? Nada. Essa é a inteligência de fazer as coisas, eu coloquei bem claro para meu grupo de futebol, tragam atletas com metas e que querem algo, – contou o Presidente.