Paulo Rogério afasta supervisor de futebol que recebeu ameaças de morte após discutir com torcedores

Goiás
Foto: Rosiron Rodrigues/ Goiás EC

O episódio envolvendo torcedores do Goiás, o atacante Alef Manga e o supervisor de futebol Paulo Egídio, após a derrota para o Náutico na Serrinha, ainda está rendendo nos bastidores do clube. O presidente do Goiás concedeu um entrevista para BandNews na noite de ontem (13), onde revelou mais detalhes sobre o caso.

O dirigente disse que buscou ouvir todas as partes e que teve acesso aos vídeos da confusão. Manga diz que torcedores jogaram cerveja durante a discussão, já o supervisor de futebol, Paulo Egídio, chutou uma grade e segundo relatos de pessoas envolvidas chegou a cuspir em alguns torcedores.

Nesta última segunda-feira (12), a torcida organizada Força Jovem do Goiás foi ao centro de treinamento do clube para tentar conversar com o atacante Alef Manga. Não teve autorização da diretoria para isso e na sequência divulgou um comunicado pedindo a demissão de Paulo Egídio.

A atitude não teve aprovação do presidente esmeraldino, ele lamentou o fato e ainda disse que Paulo Egídio chegou a ser ameaçado de morte e estava assustado com tudo que estava acontecendo. “Ele recebeu mais de dez ameaças de morte, com mensagens de fotos da namorada e da casa dele. Um absurdo”.

Paulo Rogério disse que as ameaças são inadmissíveis e deixou um recado bem claro: “Se alguém encostar a mão nele, eu vou renunciar na mesma hora”. Segundo o dirigente, o supervisor vai deixar o futebol profissional, uma vez “que não existe mais clima”, porém não será execrado no clube.

Paulo Egídio que tem entre as suas funções a organização da logística de viagem do elenco, está com a delegação em Maceió, para partida contra o CSA. Quando retornar para Goiânia, vai entrar de férias e no seu retorno, Paulo Rogério vai definir com os ânimos mais serenos, o futuro do supervisor.