Paulo Rogério Pinheiro comenta sobre projeto da Serrinha e fala de sua relação com André Pitta

Goiás
Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás - Foto: Fernando Lima

Em entrevista concedida ao programa Feras do Esporte, da rádio Bandeirantes, o presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, falou sobre o projeto de ampliação do estádio Hailé Pinheiro, suas ideias para os dias de jogo, além da relação do Goiás Esporte Clube com o presidente da Federação Goiana de Futebol, André Pitta.

Serrinha na próxima temporada

O espetáculo (antes do jogo entre Goiás x Brusque) foi uma amostra do match day que quero fazer no ano que vem no Brasileirão. Com isso, a partida vira um evento para vir com toda a família. Além disso, terá a abertura dos bares mais cedo, pode visitar os vestiários antes do jogo, ir à concentração. Assim, tendo patrocinadores, vamos mostrar para o Brasil que futebol não se trata somente do jogo, é um dia de lazer, dia de ficar com a família. A minha ideia é não mandar nenhum jogo para o Serra Dourada. Prefiro subir o preço do ingresso, e aqui não precisa dividir meio a meio com outra torcida. Aqui (na Serrinha) vira um caldeirão com a torcida do Goiás. Se eu fizer o tobogã no ano que vem, a capacidade vai chegar a mais de 18 mil pessoas. Se eu não fechar com a arena, nós temos um banco que vai financiar o tobogã, mas para ser construído durante o ano de 2022. Ainda assim, jogaríamos a Série A aqui na Serrinha – revelou Paulo Rogério.

Relação entre Goiás e André Pitta (presidente da Federação Goiana de Futebol)

Precisamos conversar, porque a relação está péssima com o Pitta. No entanto, não se trata da Federação Goiana de Futebol, mas sim do presidente. A Federação tem que entender que o futebol mudou, porque tem que haver transparência, mudança, abrir os números para a gente, abrir as contas. Além disso, precisa preparar melhor a arbitragem, que é muito ruim, tem que desenvolver, precisa melhorar bastante a Federação. Porém não sei se a saída do André Pitta vai ser boa. Pelo contrário, acho que vai ser ruim. Tenho uma amizade com ele há um bom tempo, eu o critiquei abertamente, duramente este ano, mas ele tem uma capacidade gigante para mudar isso tudo. Por que não fazem um Conselho com os clubes? Além disso, precisam investir mais no futebol feminino, senão daqui a pouco não vai ter nem time aqui mais. Inclusive, quanto ao feminino, a partir da próxima temporada, o Aliança vai voltar a ser Goiás – finalizou.