Paulo Rogério Pinheiro revela reunião nesta sexta-feira para o retorno do público aos estádios

Goiás
Foto: Divulgação/GEC

Em entrevista ao programa Feras do Esporte, o Presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro falou sobre a liberação do público nos estádio de futebol. Esse tema tomou forte repercussão, após o Flamengo junto ao STJD, conseguir uma liberação para realizar partidas com público pelo Brasileirão.

Temos que deixar bem claro, não podemos iludir o torcedor, o primeiro passo é a Prefeitura de Goiânia liberar o público aos estádios e quais regras. Isso vai acontecer bem provável na sexta-feira (06), em uma reunião no Paço agendada com os clubes. Para discutir isso abertamente, então, o primeiro passo é a Prefeitura liberar. Liberou? Beleza. Eu já comunico a CBF, eu, Atlético, o Vila. ‘Ó, aqui está liberado para 30%, 50%, 40%’. Perante os jogos da Série B, Goiás e Vila, existe uma isonomia, não podemos ter um clube com torcida e outro sem, inclusive foi decidido em reunião deliberativa que se não me engano ocorreu em Março – avaliou Paulo Rogério. 

Após isso, Paulo Rogério explicou o processo da CBF – A CBF vai chamar os clubes, os 20 clubes da Série B, ‘Eu quero liberar o público assim e assado’, teria os protocolos da CBF e de cada cidade para ser cumprido, mas o básico é que todos tenham o mesmo número de público no estádio. Feito isso, volta-se o público ao estádio, faz uma ata deliberando que a Série B vai ter público.

Porém o Presidente do Goiás, levantou alguns questionamentos, sobre como serão os protocolos e a maneira que será feita a liberação do público:

Vem os questionamentos, vai se olhar os exames de PCR ou as duas doses da vacina? Nós sabemos que porta de estádio é aglomeração sempre, mesmo com público reduzido, olhar papel falsificado, é melhor não olhar, olhar se é verdadeiro, gera aglomeração, então é um gargalo que tem que ser pensado.

O mandatário deixou claro que são problemas sérios, mas que não são os clubes responsáveis por resolver:

As regras que a Prefeitura e a Secretária de Saúde colocaram são importantes, mas vejo obstáculos e eu sei que não são os clubes que vão ter que resolver isso. Mas já que estão liberando tudo, boate no Rio, o público tem que ser liberado.