Em entrevista a jornal português, técnico do Goiás fala sobre “pressão” do futebol brasileiro

Goiás
Foto: Rosiron Rodrigues

Desde que chegou ao Goiás Esporte Clube, Armando Evangelista vem acompanhando de perto a pressão do futebol brasileiro. Estádios lotados, cobrança da torcida e imprensa, além de um calendário extremamente apertado, com viagens exaustivas. Porém, se para alguns isso é um tremendo problema, para o Armando Evangelista é um desafio que promete fazer dele um melhor profissional.

Armando fala sobre pressão no comando do Goiás

Goiás
Foto: Rosiron Rodrigues

Em entrevista concedida ao jornal O Jogo, de Portugal, Armando Evangelista falou um pouco sobre suas primeiras impressões do futebol brasileiro. O treinador fez questão de destacar como a primeira divisão nacional tem sido desafiadora até aqui.

Este é um dos anos mais competitivos do Brasileirão. Estão 14 clubes que já foram campeões, com orçamentos astronómicos. Pessoalmente, tinha muita vontade de vir para o Brasil, não só pela experiência como também pelo crescimento que me permite enquanto treinador. A competitividade é enorme, há a pressão dos adeptos e da comunicação social, potenciada ao máximo nas redes sociais. Este desconforto que o Brasil cria aos treinadores faz-nos crescer. O Brasileirão prepara-nos para tudo, para qualquer desafio em qualquer país – destacou Armando, que completou falando mais sobre essa pressão encontrada no Brasil.

Estamos no estado de Goiás, que é maior e tem tantos habitantes como Portugal inteiro. Este é o maior clube do centro oeste, uma região em que o foco do futebol é o Goiás. Todos os olhos estão na equipe, a repercussão de tudo o que fazemos é enorme. Só tinha trabalhado em Portugal e estou a descobrir uma pressão boa e outra dimensão do futebol a nível global. Os estádios estão sempre cheios, o ambiente é infernal e o público apoia de forma incondicional, sem se calar um segundo. Viver tudo isto é a expressão máxima desta profissão fantástica – concluiu.

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