“O Rogério Caboclo (presidente da CBF) colocou para nós essa questão polêmica do retorno das atividades e treinos no futebol brasileiro. A gente percebe que não há uma unanimidade de pensamento, mesmo porque no Brasil cada estado tem uma realidade diferente. Você sai de Goiás com uma realidade, vai para São Paulo com uma realidade duríssima, vai para Ceará e Pernambuco a mesma coisa. Em cima disso muitos times estão desconfortáveis em voltarem por conta de uma série de questões que podem acontecer mesmo seguindo aquele protocolo rígido que a CBF no colocou e que cada time está fazendo sua adaptação. A CBF foi bem clara em dizer que não está impondo nada a ninguém, apenas repassando orientações”, explicou.
Na análise do presidente do Verdão não há justificativa para a volta das atividades presenciais já que o cenário ainda não é favorável para o começo do Brasileirão: “A gente começa a treinar dia primeiro de maio, mas todo treinamento precisa de um objetivo, e o objetivo de um treino é você participar de algum tipo de competição. Ficou muito claro que não tem cenário para a competição nacional no momento, o cenário de competição hoje é zero”, diz.
Por fim, o dirigente explicou que buscou também uma posição do presidente André Pitta, da Federação Goiana com relação ao Goianão: “Foi repassado para nós a questão de estarmos iniciando os campeonatos regionais, daí a necessidade de se voltar a treinar. Só que aí eu pensei: ‘como está a realidade do Campeonato Goiano?’ Logo após a reunião eu liguei para o André Pitta (presidente da FGF) para saber dele qual é a perspectiva e ele também vê com muita restrição o retorno do campeonato, principalmente pelo fato de que a maioria dos times goianos se desfizeram, hoje eles estão desmontados e eles não têm recursos para montar as equipes e participar da competição. Ou seja, não teremos Campeonato Goiano pelo que entendi da conversa com o André Pitta”, pontuou.
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