Protocolo elaborado pela CBF pode ter alterações a curto prazo

Foto: Lucas Figueiredo/CBF




Faça parte da nossa lista de transmissão e receba todas notícias do Goiás no seu Whastapp. Clique aqui e mande a palavra “VERDÃO” para nosso contato. Não esqueça de salvar nosso contato em sua agenda.A CBF atualizou o seu protocolo de segurança e com a nova atualização poderão vir novas mudanças à medida que as competições pelo país retornem, principalmente no Brasileirão e na Copa do Brasil. A CONMEBOL também deve usar um protocolo parecido para a Copa Libertadores e Copa Sul-Americana desta temporada.

Entre as novidades do documento, estão: é proibido que os jogadores beijem a bola nas comemorações de gol, se abracem para comemorar os gols e cuspam no gramado. Além dessas novas medidas, os treinamentos devem respeitar o distanciamento e os testes devem ser realizados constantemente. Outra importante medida é a conferência de temperatura dos atletas antes dos treinos e jogos.

A entidade ainda não definiu um novo calendário para as competições nacionais, mas alguns times pelo país já retomaram os treinos, como é o caso de Grêmio e Internacional no Sul, Ceará e Fortaleza no Ceará, Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo no Rio de Janeiro, Corinthians e Palmeiras em São Paulo e Goiás, Atlético-GO e Vila Nova em Goiás.

As competições estaduais são prioridade e devem ser finalizadas de acordo com a situação de cada estado e cumprindo medidas distintas. O médico Jorge Pagura, um dos responsáveis pela elaboração do protocolo médico e de segurança da CBF, comentou sobre o novo protocolo em entrevista ao canal de esportes ESPN Brasil, confira o que ele disse:

“Como outras atividades, à medida que as autoridades flexibilizarem de acordo com seu nível epidemiológico e suas vagas de hospital, aí estaremos preparados para fazer as nossas atividades com a maior segurança possível. Então, trabalhamos muito. O que estamos vivendo é um filme”, pontuou o médico.

Pagura também acrescentou sobre a possibilidade de mudança no protocolo de acordo com a evolução da doença no país. “Estou falando hoje de um protocolo, mas pode ser que daqui a quinze, vinte dias tudo esteja diferente. É uma doença nova. É uma doença que muda a cada dia. Conceitos são colocados e depois de dois ou três dias deixam de significar alguma coisa. Tratamentos são evocados e descartados. De qualquer forma, tralhamos e fizemos o protocolo. Seguramos por um tempo porque entendemos que não era o momento propício de liberá-lo”, finalizou o médico da CBF.