O Goiás apresentou recentemente seu novo plano de sócio-torcedor, que foi nomeado como “Sou Goiás”. O plano é o primeiro no mandato do presidente Paulo Rogério Pinheiro, que foi muito questionado nos últimos dias pelos valores cobrados pelo plano. Os comentaristas José Carlos Lopes, Evandro Gomes e Cléber Ferreira, do Sistema Sagres de comunicação, avaliaram o tema.
José Carlos Lopes
O primeiro ponto a ser analisado é o período do lançamento deste sócio-torcedor, em tempos de pandemia. Não é momento para esse tipo de lançamento, pois o torcedor não pode voltar para o estádio ainda. Em regra, esses planos dão como contrapartida a entrada gratuita quando o clube é mandante, que normalmente joga de três a cindo vezes por mês em seu estádio, então é daí que sai a conta. E outra, o torcedor do Goiás é muito exigente, cobra muito e as vezes não apresenta a contrapartida.
Cléber Ferreira
O torcedor tem razão de reclamar, pois o plano que dá acesso ao estádio é de R$ 199 mensais, isso dá uma média em torno de R$ 45 pra ver jogos do Goiás no atacado e antecipado. Tá muito caro, momento de crise não permite esse tipo de investimento. Todas as famílias estão com dificuldade. Um preço mais acessível, aumentaria o número de sócios e o Goiás ganharia na quantidade. O preço não foi bem pensado.
Evandro Gomes
Pesado. Não estou aqui pra colocar preço em mercadoria dos outros, mas o Goiás disputa uma Série B, que ainda não tem condições de se cravar que vai ficar com uma vaga para a Série A, briga por isso, mas cobrar um plano nesses valores pra jogos contra adversários que não empolgam? Só se o torcedor do Goiás quiser pagar para colaborar com o clube pra ver seu time jogar, porque adversários de qualidade são pouquíssimos nesta Série B do Campeonato Brasileiro.
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