Sagres 730: Evandro Gomes opina sobre o limite da troca de técnicos na Série B do Campeonato Brasileiro

Goiás
Foto: Reprodução/Sagres

Assim como no Campeonato Brasileiro da Série A, o Brasileirão Série B teve uma alteração em sua regra. Ficou agora limitado aos clubes que disputam a competição, que a troca de treinadores das equipes só poderá ocorrer por no máximo duas vezes. Esse assunto tem gerado bastante debate por torcedores e imprensa, o Jornalista Evandro Gomes, da Sagres 730, deu sua opinião.

“Eu vejo a questão da limitação de troca de treinadores com duas opções.

A primeira delas, do ponto de vista da coerência, onde a gente tanto critica aqueles times que mais trocam de treinadores durante uma temporada, está certa a determinação. Do ponto de vista disso funcionar aqui no Brasil onde o futebol tem essa cultura da troca de treinador ser para muitos dirigentes, uma solução para os problemas do clube.

Quem votou contra, especificamente aqui no futebol goiano, são exatamente dois presidentes de clubes que não têm muita paciência e dispensam treinadores que as vezes estão bem.

O Adson Batista dá exemplos disso, do treinador as vezes estar vencendo, como foi com o Cristóvão Borges, e ser dispensado. O Adson olha o trabalho do dia a dia, não o resultado do campo.

No Vila Nova da mesma forma. Surpreendentemente o Márcio Fernandes foi dispensado quando acabara de subir para a Série B conquistando o título da terceira divisão, o bicampeonato da Série C para o Vila.

Os dois votaram contra, o presidente do Vila Nova e do Atlético-GO. Eles têm suas razões, não vou discutir se eles estão certos ou errados, mas a sensação que se tem é essa, deles ficarem presos a uma determinação quando na realidade gostam de trabalhar de outra forma.

Quanto ao Goiás, omitiu-se. Quem se omite, tem que ficar calado e não pode elogiar e nem reclamar.

Temos que esperar um pouco para ver o resultado prático disso. Se vai dar certo, eu não sei, mas vai favorecer os treinadores mais experientes porque os clubes vão ter um critério muito maior para contratar um técnico a partir de agora. Inclusive a comissão técnica permanente, porque em caso emergencial, são esses permanente que vão tomar conta do futebol do clube.”