Técnico estrangeiro no Goiás? Glauber Ramos abre o jogo e fala sobre o tema

Foto: Comunicação/Goiás EC

Como já é de conhecimento de todos, o Goiás Esporte Clube busca um treinador estrangeiro para a temporada 2022. Enquanto esse nome não é escolhido, Glauber Ramos segue no comando da equipe, onde inclusive já deu início aos trabalhos de pré-temporada. Em entrevista concedida ao jornalista Gerliézer Paulo na noite da última segunda-feira (10), no canal Futebol 62, no Youtube, Glauber deu sua opinião sobre a diferença entre os técnicos estrangeiros.

É o único país onde o estudo é desvalorizado, ainda mais se tratando de futebol. O que acontece, ainda mais aqui no Brasil, é que temos um geração de vitoriosos, sem muito estudo, mas sabiam comandar muito bem suas equipes, com excelentes atletas também, o que não queria dizer que não eram bons, porém não tinham o hábito de estudar. Então tudo evoluiu e hoje a febre de trazer técnicos de fora acontece porque há 25 anos a Universidade do Porto (Portugal) ela se mobilizou a estudar futebol e formar treinadores.

Com isso eles saíram ao mercado, tanto que hoje tem vários treinadores portugueses no mundo árabe, Ásia e leste europeu, e agora estão migrando para a América do Sul. A nossa moeda é forte, eles são muito organizados, algo que por um tempo deixamos a desejar. Mas agora está chegando uma geração que vem estudado futebol, competentes e organizados também.

Posso falar, como estava recentemente no curso da licença PRO da CBF, existe um curso em Viçosa lá em Minas, que prepara treinadores também, ainda com a academia da CBF, estamos voltando a competir lá fora também, pois isso deixou acontecer. Acredito que o treinador que estuda futebol e que prova dentro de campo, conquista o espaço. Posso citar o André Jardine, campeão olímpico, que foi da minha turma na licença A – avaliou Glauber. 

Glauber comenta valorização dos técnicos em Goiás

Goiás
Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC

Nós temos muitos profissionais aqui, com talento, que estão em busca, estudando, aprendendo, muitos na base. Vou citar o Higo (Magalhães) que esses dias estava no sub-17 e que agora fez um excelente trabalho no time profissional do Vila Nova, então nós temos muitos e devemos defender os profissionais do nosso estado, porque os outros defendem bastante – afirmou Glauber.

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