O Tribunal de Justiça Desportiva de Goiás (TJD-GO) apresentou denúncia ao meia Alan Mineiro, do Vila Nova, e pediu a suspensão preventiva do jogador por 5 dias pela cusparada em uma bandeira do Goiás no clássico disputado no último domingo, na Serrinha, enquanto aguarda seu julgamento que deve ocorrer na próxima segunda-feira (15).
No documento, o procurador Marcus Vinícius Mafia Vieira cita o fato de que a infração de Alan Mineiro passou despercebida pela arbitragem e que por isso o jogador não foi punido em campo, o que justifica a suspensão preventiva. Alan Mineiro foi denunciado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD):
- Artigo 243-D (incitar publicamente o ódio ou a violência), com pena prevista de R$ 100 a R$ 100 mil de multa e suspensão de 360 a 720 dias
- Artigo 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva), com pena prevista de um a seis jogos de suspensão.
Na denúncia, o procurador do TJD-GO dá ênfase ao histórico de violência entre as torcidas de Goiás e Vila Nova e considera que a atitude de Alan Mineiro pode gerar atrito entre esmeraldinos e colorados:
“É sabido que o clássico Goiás E.C x Vila Nova F.C é um dos maiores clássicos do país, e que o ânimo dos torcedores fica a flor da pele. Dito isso, o ato de “cuspir” na bandeira da equipe adversária detém uma implicação simbólica, nefasta, capaz de gerar atrito entre as torcidas, brigas, e até mesmo mortes”. (Marcus Vinícius Mafia Vieira, procurador do TJD-GO).
Além de Alan Mineiro, outros três membros da delegação do Vila Nova e também o próprio clube foram denunciados.
O Vila Nova foi denunciado no Artigo 213 (deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: desordens em sua praça de desporto; invasão de campo; lançamento de objetos no campo), com pena prevista de multa de R$ 100 a R$ 100 mil.
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