A partida entre Goiás Esporte Clube e Corinthians, que estava marcada para acontecer neste último sábado (15), acabou sendo adiada pelo STJD por conta de um divergência sobre a presença de corintianos no Estádio Hailé Pinheiro. O MP-GO não concordava com a presença da torcida visitante por conta do longo histórico de violência entre esmeraldinos e alvinegros, enquanto que o STJD considerou a decisão injusta, assim decidindo por suspender a partida. Porém, após uma reunião no MP-GO entre as partidas envolvidas, foi definida a liberação do torcedor visitante.
Goiás x Corinthians: conheça as medidas de segurança para esse jogo
Escolta das organizadas visitantes desde a divisa do estado, reconhecimento facial, isolamento nos arredores do estádio e relação com todos os torcedores do time visitante com ingressos são as medidas de segurança anunciadas para que essa partida possa ser realizada em Goiânia. Com o compromisso firmado entre as partes envolvidas, o MP-GO pediu a extinção da ação civil pública movida contra Goiás e CBF, que culminou na suspensão do jogo pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
As medidas acordadas entre MP-GO, BEPE, Goiás e Federação Goiana de Futebol (FGF) foram consideradas suficientes para aumentar o nível de segurança para a partida e tentar coibir atos de violência entre as duas torcidas, motivação inicial de todo o problema. Se não houvesse condições de segurança para a partida, ela poderia ser marcada para estádio de outra cidade. Só que o Goiás via desequilíbrio nessa possibilidade e presidente do clube, Paulo Rogério Pinheiro, prometia recorrer a instâncias superiores (FIFA) se isso ocorresse.
Além disso, foi firmado uma parceria com o Grupo de Atuação em Grandes Eventos de Futebol (GFUT), que garantem juntamente da Polícia Militar, fazer a segurança de todos os torcedores que forem ao estádio. O coordenador do GFUT, Diego Osório, destacou que com os compromissos firmados entre as partes e o acréscimo no nível de segurança, a prevenção de novos conflitos está sendo feita.
Com este acordo e com a implementação de medidas de segurança, sobretudo a identificação facial, é menor a possibilidade de briga entre as torcidas, conforme observado pelos próprios integrantes do Bepe durante a reunião – destacou.
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