“Nem o STJD nem a CBF estavam acreditando”, dispara dirigente do Goiás sobre pioneirismo da Serrinha

Goiás
Imagem do mosaico que será reproduzido na Serrinha - Foto: Divulgação

Com o passar dos anos, o Goiás vem se tornando um clube cada vez mais conhecido e respeitado no cenário futebolístico nacional. São inúmeras aparições de peso, sem falar na gestão financeira do clube, que nos permite vivenciar uma estrutura de primeiro mundo. Hoje, o Estádio Hailé Pinheiro suporta mais de 14 mil torcedores em loco. A arena conta com uma estrutura de primeiro escalão. Portanto, com uma casa tão qualificada, o Goiás começou a investir em segurança, para confortar seu torcedor.

Goiás: o único a inovar no Brasil

Na tarde do último domingo (30), o Goiás divulgou em suas redes sociais, um vídeo explicando sobre o novo instrumento que será utilizado na entrada do Estádio, deixando a fiscalização mais assertiva. Vale ressaltar que o esmeraldino é o primeiro clube brasileiro a utilizar do mecanismo. O acessório irá ser integrado às catracas de entrada, fazendo um reconhecimento facial em todos os torcedores que irão comparecer no espetáculo.

Com o novo aparato, a Serrinha se torna mais segura para aqueles torcedores que perderam a vontade de frequentar os estádios, sendo um ambiente familiar. Na manhã de ontem (31), o presidente Paulo Rogério Pinheiro cedeu entrevista ao programa da Bandeirantes, Feras do Esporte. No papo, PRP falou sobre a satisfação em ter implantado este novo sistema de segurança, na casa do Maior do Centro-Oeste.

“Athletico-PR, Grêmio e Internacional possuem reconhecimento facial há algum tempo, mas para segmentos da torcida. O Goiás, por sua vez, vem utilizado o reconhecimento facial desde o ano passado para impedir apenas aquelas pessoas que não podem estar no estádio entrarem. No entanto, fizemos algo de diferente. Inclusive, nem o STJD nem a CBF estavam acreditando que funcionaria.

Com isso, eles disseram que tinham certeza de que o sistema não funcionaria e que geraria tumulto. O André Pitta, presidente da FGF, colocou a cara a tapa e garantiu que funcionaria. Ele confiou em mim. Em suma, fizemos um complexo de segurança para o estádio. Dessa forma, a catraca com reconhecimento facial se tornou apenas mais um meio. Compramos equipamentos da Intelbras de primeira geração.

Assim, adquirimos a Speed Dome, câmera com 360° e com zoom que chega a 1 km de distância. A gente consegue capturar até a espinha no rosto da pessoa. Além disso, temos câmeras de altíssima definição no capacete dos seguranças, com monitoramento em tempo real.

Portanto, decidimos agora que todo mundo deve passar pelo reconhecer facial. A partir disso, vamos acabar com os cambistas. Daqui para frente, todos os ingressos em jogos do Goiás como mandante serão nominais e intransferíveis”, comentou, Paulo Rogério Pinheiro.

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