Nesta última segunda-feira (21), o Goiás Esporte Clube enfrentou o Athletico-PR, no Estádio Hailé Pinheiro, em partida válida pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A. O jogo terminou empatado em 1 a 1, mas novamente quem roubou os holofotes foi a arbitragem. Em um primeiro momento, o árbitro Marcelo de Lima Henrique interrompeu uma clara chance de gol do time esmeraldino para marcar um pênalti inexistente, que depois foi anulado pelo VAR, deixando o Verdão sem o gol que marcaria na sequência da jogada, e sem o pênalti em questão.
Depois disso, já na reta final do jogo, o atacante João Magno foi claramente agarrado dentro da área pelo zagueiro Zé Ivaldo, que ainda jogou o atacante esmeraldino no chão com a duas mãos, impedindo que o mesmo participasse de uma jogada de ataque. Porém, nem o árbitro de campo, ou mesmo o VAR parecem ter visto o lance.
Goiás envia reclamação oficial para CBF
Antes mesmo do jogo diante do Athletico, o time esmeraldino já vinha revoltado com a arbitragem, principalmente por conta das partidas contra Santos, Cruzeiro e Fortaleza. Por isso, o clube já havia enviado duas reclamações à CBF. Porém, cansado de pedir mudanças e tudo continuar igual, o presidente executivo do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, fez duras críticas ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e ao presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme.
Como resultado, Paulo Rogério foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com suspensão de 90 dias e multa de R$ 75 mil. No julgamento, o STJD entendeu que ele cometeu ofensas à CBF e seus dirigentes. Sobre a reclamação encaminhada para CBF, o advogado João Vicente detalhou um pouco do processo.
Essa reclamação é feita através de um ofício encaminhado à Federação Goiana de Futebol (FGF), que faz o encaminhamento à CBF, com os vídeos de lances que nós entendemos serem no mínimo polêmicos. Pedimos providências à Comissão de Arbitragem no sentido de analisar os fatos, os lances e informar se houve efetivamente erro ou não. Sendo confirmados os erros, que se aplique a punição devida ao responsável. No caso, o árbitro da partida – comentou João Vicente, advogado do clube esmeraldino.
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