Bastidores do Goiás: “Tive uma conversa com Tadeu e não gostei”, revela Edminho Pinheiro

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Foto: Rosiron Rodrigues

O Goiás Esporte Clube vem muito chateado na temporada 2022 por conta dos diversos erros de arbitragem cometidos contra o clube esmeraldino. O Verdão atualmente é o 11° colocado do Campeonato Brasileiro, com 29 pontos, mas poderia estar em uma situação bem mais confortável, não fossem os “equívocos” cometidos pelos donos do apito. A diretoria inclusive bolou um protesto, mas que foi barrado pelo capitão da equipe, o goleiro Tadeu.

Tadeu não atende pedido de protesto da diretoria do Goiás

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Foto: Rosiron Rodrigues

Em entrevista concedida às Feras do Esporte, da Rádio BandNews FM, o presidente do Conselho Deliberativos do Goiás, Edminho Pinheiro, revelou que recentemente fez um pedido ao goleiro Tadeu, capitão do Verdão, para que no segundo tempo da partida diante do São Paulo, no Morumbi, os jogadores entrassem em campo, formassem um círculo e ficassem calados e de braços cruzados, como um sinal de revolta e indignação contra o árbitro do jogo. Porém, Tadeu recusou tomar tal atitude.

Tive uma conversa com Tadeu e não gostei, a diretoria tinha pedido para que fizesse um protesto no jogo contra o São Paulo no intervalo e entenderam que não. Eu disse para ele que precisamos ser um grupo. Nós somos um grupo, não tem paracatu, Edminho, Paulo Rogério, Hailé, Paulo Egídio, Tadeu lá somos unidos. Mexeu com um, mexeu com todos. Queria que todos entrassem, fizesse um círculo no meio-campo, ficasse calado e de braços cruzados. Todos vocês da imprensa se perguntasse por que disso. Muito por conta que o juiz deu dois minutos e o São Paulo enrolou e ele deixou prosseguir – revelou Edminho.

O pênalti marcado aos 49 minutos, que foi escandaloso e não foi, porque essa interpretação é contra a gente. O Goiás não se calará e lutará sozinho contra tudo e todos. Infelizmente, a nossa federação é omissa e não tem feito o papel dela. Eu vi o que fez ontem, porque colocaram o Jean Pierre para apitar o jogo do Vila e qualquer outro juiz marcaria o pênalti pela pressão do time da casa. Esse é o papel que queremos da entidade, que lute pelos times goianos. O clube tem sido uma voz ativa – completou.

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