Bola de Ouro muda regras e retira direito ao voto de 110 países; veja os detalhes

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Nos últimos anos, em se tratando de premiações individuais, o momento máximo na carreira de um jogador de futebol é ser premiado com a prestigiada Bola de Ouro. Esse prêmio, para quem não conhece, é dado ao melhor jogador do mundo, avaliando seus feitos ao final do ano. Essa premiação, feita pela revista France Football, sempre foi mais respeitada do que o prêmio Fifa.

No entanto, a pandemia resultou em dois golpes duros para o prêmio Bola de Ouro. O primeiro, por ter cancelado de forma precipitada a premiação de 2020. O segundo, por culpa da mudança no comitê de votantes (jornalistas do mundo inteiro), o que resultou em uma Bola de Ouro vencida por Messi, tão contraditória, que até o atacante parecia saber que não deveria ter vencido. Assim, foi anunciada nesta sexta-feira (11) uma série de mudanças para tentar resgatar a credibilidade do prêmio.

Bola de Ouro terá mudanças

bola de ouro
Messi recebendo o prêmio Bola de Ouro – Foto: Reprodução
Confira as novidades:
  • Vale o que o jogador produzir durante uma temporada, não em um ano corrido;
  • Mais especialistas para fazer a primeira seleção de nomes, ou seja, ex-jogadores devem ser chamados;
  • Prêmio individual. Será avaliado o desempenho de um jogador, independentemente dos títulos coletivos que ele ganhe;
  • Menos votantes. O comitê não pega mais jornalistas do “mundo todo” e, sim, representantes dos 100 primeiros países do Ranking Fifa.

 

Dentre essas mudanças, talvez a de maior impacto, tenha sido a de menos votantes. Isso porque, os países que ficaram de fora estão se sentindo menosprezados. A partir deste ano, somente votantes dos 100 países melhores colocados no ranking masculino da Fifa e 50 do ranking feminino terão suas opiniões computadas para os prêmios dados pela revista. Foram tirados 110 países da possibilidade de votar no melhor jogador da temporada e 126 países de escolher a melhor jogadora da temporada.

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