Brasileirão 2022 se destaca pela quantidade de finalizações e contra-ataques; veja os números

Goiás
Foto: Divulgação

Estamos acompanhando o Brasileirão dos contra-ataques: em 27 rodadas, foram 901 finalizações a partir dessas jogadas, maior marca desde 2018, quando o Espião Estatístico registrou 800 conclusões a partir de contragolpes em 270 jogos. E se as equipes estão finalizando tanto dessa forma não é por falta de combate, muito pelo contrário: foram mostrados 391 cartões para punir faltas que mataram contragolpes antes que pudessem ser finalizados, totalizando 1.292 contra-ataques, também a maior marca das últimas seis temporadas.

Brasileirão tem recorde de finalizações e contra-ataques

Brasileirão
Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press

Mesmo com a explosão no número de contra-ataques (são 121 finalizações a mais do que no ano passado, um crescimento de 15,5%), a quantidade de gols nessas jogadas manteve-se estável em relação a 2021, com 83 marcados, um gol a cada 10,9 tentativas, a segunda menor eficiência nas últimas seis edições, desde 2017, o que reforça uma tendência geral neste Brasileirão: as equipes finalizam muito, mas fazem isso mal, com baixa eficiência.

Considerados todos os ataques concluídos, em 27 rodadas o Brasileirão deste ano já teve 7.024 finalizações, a segunda maior marca das últimas dez edições, mas com 601 gols marcados nesses arremates (sem contar gols contra), esta edição tem um gol marcado a cada 11,7 tentativas, a segunda pior eficiência em dez anos.

O crescimento no número de finalizações se deve à maior produtividade tanto de mandantes quanto de visitantes. Por jogo, os times da casa têm conseguido em média 14,7 conclusões por partida, segunda maior marca das últimas dez edições, e os mandantes têm conseguido 11,3 arremates por jogo, a maior marca dos últimos dez anos. Ainda assim, os mandantes só conseguem um gol a cada 11,1 chances, oitava pior eficiência da década, e os visitantes, um gol a cada 12,6 tentativas, a sétima pior eficiência.

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