Conselho Fiscal do Goiás convoca reunião com Conselho Deliberativo para apurar gestão de 2020

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Foto: Rosiron Rodrigues

O Goiás Esporte Clube vem vivendo dias difíceis quando o assunto é a saúde financeira do clube. O Esmeraldino vem passando diversas dificuldades esse ano, muito por conta de gestões temerárias do passado. Entre essas, talvez a principal tenha acontecido no ano de 2020, quando a então diretoria decidiu investir no mercado internacional e contratou vários atletas pagando salários em dólar e euro, situação que rendeu ao clube várias ações trabalhistas, já que os contratos não foram cumpridos a risca.

Conselho Fiscal do Goiás irá investigar gestão de 2020

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Segundo informações divulgadas em primeira mão pela página Central Goiás 33, o Conselho Fiscal do Verdão solicitou uma reunião com o Conselho Deliberativo para que seja instaurada sindicância com objetivo de apurar a administração do clube no ano de 2020. Em contato com a administração da página, o presidente do Conselho Fiscal, o advogado Joaquim Edison, informou que a sindicância dará aos ex-dirigentes amplo direito de defesa, e que a sindicância é um desejo de grande parte do sócios do clube.

Nesta semana, na última quinta-feira (11), o presidente executivo Paulo Rogério Pinheiro, concedeu uma entrevista coletiva no CT Edmo Pinheiro, onde falou mais sobre as dívidas deixadas no ano de 2020. De acordo com o dirigente, o Verdão paga atualmente dívidas de 2020 e dispõe de poucos recursos financeiros para fazer grandes contratações. Ele classificou como “bomba atômica” os problemas trabalhistas que surgiram nos últimos meses em decorrência de gestões anteriores.

No dia 30 de dezembro de 2020, o Goiás devia R$ 17 milhões. No dia 2 de janeiro de 2021, já eram R$ 35 milhões e passados mais quatro meses, já estavam se aproximando dos R$ 50 milhões (de dívidas). Eram 25 ações (trabalhistas), nós fizemos acordo com 20 (atletas). Foi quando meus advogados me falaram “até dezembro vamos ter que pagar em torno de R$ 6 milhões de quatro ações trabalhistas. Não tem como ‘enrolar’ – contou Paulo Rogério.

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