Fifa agita o mercado da bola ao tomar decisão importante para a sequência da temporada 2022

Manipulação no futebol
Foto: Reprodução

A Fifa anunciou nesta terça-feira (21) uma notícia que agitou o mercado da bola em todo mundo, ao promover a continuidade da regra de suspensão de contratos formulada para proteger a saúde financeira dos clubes ucranianos em razão da guerra na Ucrânia. A medida, em vigor desde março deste ano, após os primeiros movimentos da invasão russa ao país vizinho, continuará valendo para a próxima temporada europeia, que começa em julho.

Fica agita o mercado da bola

mercado da bola
Foto: Michael Buholzer/AFP

A solução da Fifa permite que jogadores e técnicos estrangeiros vinculados a clubes ucranianos suspendam seus contratos por até um ano e atuem por outros times no mercado da bola, já que o campeonato local foi parou por causa da guerra. O mesmo vale para o Campeonato Russo, que não foi paralisado, mas teve um alto volume de profissionais pedindo para deixar os times pelos quais atuavam no país.

Essas provisões dão aos jogadores e treinadores a oportunidade de treinar, jogar e receber um salário, enquanto protegem os clubes ucranianos e facilitando a saída de jogadores e treinadores estrangeiros da Rússia – afirmou a Fifa em comunicado, ao anunciar o prolongamento da medida.

O anúncio vem no momento em que os clubes da Ucrânia demonstram preocupação com o mercado da bola, tendo em vista que janela de transferências europeia se aproxima. O Shakhtar Donetsk, por exemplo, afirmou que empresários de jogadores estavam tentando explorar a incerteza sobre o futuro do clube para “levar jogadores embora de graça”. A Federação Ucrânia afirmou, no início deste mês, que o campeonato nacional deve ser retomado em agosto.

O Shakhtar, aliás, tem uma vaga garantida na fase de grupos da Liga dos Campeões e pretende disputá-la com um elenco formado por jovens jogadores ucranianos. O time é conhecido pela grande quantidade de brasileiros que costuma ter em seu elenco. Com o início da guerra, muitos voltaram para o Brasil, como Júnior Moraes e Maycon, que estão no Corinthians, e Vitão e Alan Patrick, hoje jogador do Internacional. Outros, contudo, estavam esperando a janela europeia abrir.

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