Além da perca técnica dentro de campo nos últimos anos, o Goiás tem visto seus adversários o superar também fora dele. Juntos na disputa da Série A de 2022, Goiás e Atlético-GO apareceram na lista dos 30 clubes mais valiosos do país. No entanto, os número não foram tão favoráveis para o Verdão. O estudo, realizado pela Sports Value, consultoria especializada em marketing esportivo e avaliação de marcas, apontou a variação dos 30 times que estão presentes na lista, sendo levado em consideração os anos de 2020 e 2021.
Goiás é ultrapassado pelo Atlético Goianiense
Mesmo com a perda de receita nos últimos anos, por conta da pandemia de Covid-19, o top-30 do Brasil manteve um valor, em conjunto, de R$ 25 bilhões. O Atlético Goianiense é o time que sofreu a maior variação positiva na lista, crescendo 111% entre 2020 e 2021, saindo de um valor de mercado de R$ 161 milhões, para R$ 340 milhões, ocupando o 20º lugar, um salto de nove posições.
O estudo destacou a presença do estádio Antônio Accioly e do CT do clube nos ativos para o crescimento do Atlético Goianiense. Outro clube que se destacou positivamente foi o Red Bull Bragantino, com valorização de 86%, principalmente pelas boas campanhas que inflacionaram o preço de mercado dos jogadores. Outros que apresentaram bom crescimento foram Fortaleza, América-MG, Atlético-MG Cuiabá e Ceará.
O Goiás, por sua vez, foi o segundo time que mais desvalorizou seu preço de mercado, ficando atrás apenas do Avaí. O Esmeraldino caiu 31% entre 2020 e 2021, saindo do 18º lugar geral, para ocupar o 26º atualmente, caindo de R$ 345 milhões para R$ 239 milhões. Os números do estudo representam 100% do valor do time, sem desconto das dívidas.
A análise atual já considera os efeitos negativos da pandemia no valor das marcas dos times e o impacto da valorização do euro nos elencos, que são cotados no Transfermarket. A lista segue sendo liderada pelo Flamengo, que caiu 6% na variação, mas possui um valor de mercado de R$ 2,692 bilhões. O top-3 é completado por Palmeiras (R$ 2,349 bilhões), em segundo, e Corinthians (R$ 2,278 bilhões), em terceiro.
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