Goiás perde ação na justiça e terá de pagar bolada milionária a ex-atacante; clube pede impugnação de valores

Goiás
Foto: Divulgação/Goiás EC

A gestão temerária administrada em 2020 pelo então presidente do Goiás Esporte Clube, Marcelo Almeida, segue refletindo nos dias de hoje. Além das várias dívidas trabalhistas que foram deixadas e já sanadas pelo atual presidente do clube, Paulo Rogério Pinheiro, existem outras que ainda não foram resolvidas, mas que estão a poucos detalhes de complicar ainda mais as finanças do Verdão para a sequência da temporada 2022.

Goiás terá de pagar bolada ao atacante Keko Villalva

Goiás
Foto: Rosiron Rodrigues

Segundo informações da página Sintonia Esmeraldina, que está sempre bem informada sobre os assuntos envolvendo o Goiás Esporte Clube, o time esmeraldino teve executada uma dívida trabalhista com o atacante argentino Keko Villalva, que defendeu o clube na temporada 2020, ano em que o Verdão terminou o Campeonato Brasileiro rebaixado para a segunda divisão. O jogador cobra principalmente os valores de câmbio do seu salário e luvas, que eram pagos em dólar.

A queixa do atacante, é de que o clube não ajustava seu pagamento de acordo com as mudanças de câmbio, recebendo assim uma quantia menor do que o combinado a cada crescente do dólar. O valor pedido pelo jogador e sua defesa estariam em aproximadamente R$ 3,8 milhões. Porém, os cálculos do Tribunal Regional do Trabalho chegaram ao valor de R$ 2.474.481,41. Mesmo assim, o Esmeraldino não concordou com os cálculos do Tribunal e pediu uma impugnação dos valores.

Quem também não concordou com os cálculos realizados foi a defesa do jogador, entendendo que a dívida é muito maior. Com as duas partes discordando dos valores, o Tribunal fará um novo cálculo, mas que não deve apresentar muitas alterações em relação a primeira decisão. Após esse novo cálculo, as partes não terão mais o direito de recorrer e a sentença será aplicada ao Verdão. Ainda de acordo com a equipe do Sintonia Esmeraldina, assim que o valor for definido, o Goiás pagará uma entrada de 30% e poderá parcelar o restante até fevereiro de 2023.

Leia Mais: